Sombras fatais do Ódio
Data:11/09/2018 - Hora:08h54
Reprodução Web
Voltemos no tempo, 51 aqui não parece ser uma boa idéia no que tange ao lapso temporal de 1967, há 51 anos passados, quando perdia a vida num acidente aéreo em 18 de julho daquele ano, o ex-presidente da ditadura militar Humberto Castelo Branco, após a colisão de dois aviões, deixando no ar até hoje, um rastro de mistério. Se foi acidente ou atentado, as investigações e conclusões duvidosas que atravessaram meio século, optaram pela primeira hipótese. De 67 para 76, em 22 de agosto do mencionado ano, morria também alvo de um acidente, agora, de carro, um Opala, (carro do ano) o ex-presidente Juscelino Kubitschek, que viajava de São Paulo para o Rio de Janeiro no banco de trás, quando sofreu um acidente fatal. Segundo a perícia, o automóvel seguia pela rodovia Presidente Dutra, na altura do quilômetro 165, quando foi atingido por um ônibus, que cruzou o canteiro em alta velocidade e se chocou contra uma carreta na contramão, antes de ser arrastado por 30 metros. O motorista particular de JK que morreu também no acidente, tinha 30 anos de volante. Mesmo cassado, JK tinha intenção de concorrer à futura eleição presidencial, em caso de restituição do regime democrático. E a democracia realmente foi restabelecida, e com ela, após os anos de chumbo da ditadura, a primeira eleição civil, embora indireta, vencida por Tancredo Neves em 1985 e que um dia antes de tomar posse do cargo em 14 de março daquele ano, saiu de uma missa para a morte no mês seguinte, num 21 de abril. A causa mortis foi divulgada como infecção generalizada, mas a falta de informações e coincidência dos fatos, abririam as especulações sobre uma possível conspiração, alguns acreditando que ele morreu com um tiro, outros, que foi envenenado, teorias sem comprovação. E se passaram 29 anos, quase três décadas, 13 de agosto de 2014, quando vitima da queda de um jato particular em um bairro residencial em Santos, no litoral paulista, morria Eduardo Campos, o candidato a presidente do PSB. No dia 22 de junho de 2016, Paulo César Morato, dono de avião acidentado na morte de Eduardo, foi encontrado sem vida em um motel de Olinda, Pernambuco, apontando o laudo, envenenamento com pesticida conhecido como chumbinho. As investigações não concluíram elo entre os fatos e...a gente chega ao mês de setembro, lembram-se do dia 11 deste mês de 2001? Do World Trade Center, alvo fatal de uma série de ataques suicidas contra os Estados Unidos coordenados pela organização fundamentalista islâmica al-Qaeda? Quase três mil pessoas morreram durante os ataques, incluindo os 227 civis e os 19 seqüestradores a bordo dos aviões. Naquele dia estávamos almoçando em Sampa quando a TV explodiu a tragédia e ficamos a filosofar, o porquê de inocentes pagar com a vida o ódio dos poderosos. Para comprovar que vivemos em dependência e morte, assunto de nosso editorial de fim de semana, o atentado contra o presidenciável Jair Bolsonaro, não deixa dúvidas sobre o perigo que ameaça em forma de violência, gerada pelo ódio gratuito vertido pelos inconseqüentes, aquela paz que deveria reinar entre as pessoas. Infelizmente, não se pode excluir parte da mídia e das redes sociais, mais para anti-sociais, que incitam esta pratica nociva com fakes-news tendenciosas, alimentando mentes doentias, psicopatas, capazes de chegarem ao extremo. São tiros na caravana de um, facada no abdômen de outro, difamações, injurias, calunias, como se a política fosse uma guerra e adversários vistos, como inimigos, enquanto a fila anda cuspindo ódio pelas ventas. Esse ódio que destrói e mata, passou dos limites, precisamos nos unir para acabar com esta desgraça, amigos!
fonte: Da Redação
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