Caiu a Ca$a, Mané!
Data:23/08/2018 - Hora:07h58
Reprodução Web
Não adianta chorar as pitangas, Mané, caiu a casa e faz tempo, é que só agora, o telhado veio ao chão, porque as paredes já tinham ido pro saco, faz tempo e os gravatinhas escondiam nas entrelinhas da mídia regada às verdinhas, que tudo estava cor de rosa, quando tons de cinza deixavam o horizonte sombrio, marajás deitados em berço esplêndido e o povão mordendo corrente. Quem trabalha com seriedade, semi-escravo da sobrevivência, 10, 12 horas por dia, ganhando num ano o que a camarilha politiqueira embolsa na mão grande por dia disfarçado de trabalho, quem paga 35% do que ganha e gasta em imposto para sustentar a escória palaciana, não engole mais a sopa de falácias. A capa do Jornal do Brasil da terça feira, 21, que não chega pelaqui mas dá pra ler na internet, como diria nosso amigo jornalista Fernando Brito, vale por mil palestras de economistas sobre as dificuldades da economia brasileira, conversê pra boi dormir na matinha do Daveron, que onça picou a mula e se mandou. Quando a gente disse nesse espaço que banco é o que mais fatura no reino tupiniquim sem nada produzir, manda e comanda o poder, ninguém estava brincando e agora que a Ca$a Caiu, o outro lado da moeda apontando o dólar explodindo acima dos R$ 4,00 o saldo dos banqueiros no 1º semestre do ano, diz tudo: R$ 41 bilhões de lucro, em seis meses, um escândalo em um país avassalado pela crise econômica, que está cortando serviços públicos, benefícios a idosos e deficientes, remédios e o que mais se possa imaginar. Não, não são negócios saudáveis onde se ganha o justo, mas, sim, resultado da extorsão que se faz sobre as pessoas físicas, em juros e tarifas despropositadas. Os bancos públicos, especialmente Banco do Brasil e Caixa, não funcionam mais como travas às taxas cobradas pela banca privada, mas associam-se a elas na exploração. O resultado, na linha de baixo, é óbvio: um mar de inadimplentes, a caminho de serem excluídos de tudo e reféns das crediaristas nas esquinas, asfixiando o miserável salário para pagar dividas, contraindo outras. Com certeza, do outro lado da moeda podre, o nosso real fictício no bolso do trabalhador assalariado, a efígie cára, com a cara de políticos e banqueiros, deve estar comemorando os R$ 4,00 e alguns centavos a mais na cotação do dólar. Só eles, porque o povo, trabalhador, micro e pequeno empresário a cada dia que passa vitima do desgoverno implantado no patropi, anda vendendo o almoço pra comprar a janta, muitas vezes, no fiado, enquanto mais de um terço do que o coitado conseguiu no trampo vai pros banquetes dos politiqueiros, que voltam a armar as arapucas de pegar eleitor incauto. Só pra concluir, o reajuste anual de 2,39% do salário mínimo, corresponde apenas a 10% do lucro de 23,9% do acumulado no dólar em apenas seis meses.....Peraí, esta conta tá certa? Pros governantes e seus apaniguados banqueiros, sim, já pra nós, Mané, é ladroagem mesmo, não tem outro nome, sem essa de culpar a greve dos caminhoneiros, nem contratar Neymar pra uma queda (no dólar) ou perguntar lá no Posto Ipiranga como estancar a escalada dos banqueiros, o trem anda cosquento, véio! E, pior, pra arribar a casa, só a gente mesmo no dia 7 de outubro, fechou?
fonte: Da Redação
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