Cred (o) em Cruz
Data:15/08/2018 - Hora:08h13
Reprodução Web
A vida é um mar de rosas, coisa linda, quem quer dinheiro? Vôte Xô Mano, que o bereré nunca esteve tão moleza como nos últimos tempos, até parece que voltamos nos tempos em que se amarravam cachorro com lingüiça, sem chororô neném, precisou de grana, vai na Fulano Cred, que se for aposentado, funcionário público e os cambaus, tem fonte de renda consignada, o troco sai sem burocracias. Maravilha? Só se for pra quem empresta o larjan, as pilas, o arame, a bufunfa, porque prá quem pega o por fora, se enrola mais que fio de telefone e nesse estica e puxa, vai pro fundo do poço em questão de meses, basta verificar o extrato da merreca do holerite. Prá quem pensa que a gente exagera é só verificar o percentual de endividados no reino tupiniquim, conseqüência dos milagres dos fulanos e sicranos Cred., Credo em Cruz; São milhares de funcionários públicos, pensionistas e aposentados endividados, isso, só aqui em Mato Grosso.. Os números apontam que quase um terço dos que trabalham no setor público do estado estão comprometidos com pagamentos de parcelas e a conclusão é que muitos não vivem, mas sim sobrevivem, e penosamente. Com quase toda a renda comprometida, essas pessoas absorvidas pelos empréstimos consignados, (dados do Banco Central), deviam mais de R$ 323 bilhões de empréstimos às instituições financeiras no Brasil, só ao mês de junho deste ano. Os servidores e os beneficiários do INSS foram os maiores pegadores de empréstimos consignados neste mesmo período. Para efetuar o pagamento, o banco deve descontar direto do salário do servidor, trocando em miúdos, o governo ou a prefeitura são responsáveis por repassar o dinheiro às instituições financeiras. Sem oposição a tipos de consignados, afinal, nem todas as agencias são mequetrefes, existem as sérias, somos pelo empréstimo direto na agencia bancária e os juros costumam mudar bastante dependendo de onde você pretende pegar o crédito. Claro, que o processo é o mesmo tanto nas financeiras, quanto nos bancos, porém em alguns dos casos o empréstimo consignado acaba saindo mais caro nas financeiras e o que seriam facilidades passa a virar dor de cabeça. Pode parecer pouco, mas a ampliação de 30 para 35% do vencimento auferido pelo contratante, têm levado ao super-endividamento das pessoas. O problema chegou ao nível de comprometer muita gente no honrar os compromissos assumidos e a sobrevivência e a qualidade de vida, além de problemas psicológicos, casos que podem levar à exclusão social do endividado por familiares e amigos e até a criminalidade. Mas o drama não pára por aí, vem a questão do assédio das financeiras e ou bancos, geralmente a funcionários públicos a fazer os empréstimos e que por si só, já é abuso de direito. Por exemplo, um banco não pode conceder um empréstimo para quitar outra dívida, pois o servidor público vai estar se endividando cada vez mais. É aquela falsa ilusão de que o consumidor está conseguindo respirar, mas na verdade, virou refém e escravo, então, resumindo, o melhor seria não emprestar nada, gastar o planejado e pronto, mas infelizmente a crise forjada pelos poderosos respinga grosso no povo, que paga e caro, pra sobreviver.
fonte: Da Redação
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