Arquivo Pessoal

Juiz Geraldo Fidélis determinou que policiais militares e civis envolvidos na ação informem como nome do reeducando foi parar no caso e quem morreu no tiroteio.

José Bonifácio Nascimento de Barros, 34, dado como morto durante um confronto com homens do Bope na última quarta-feira (8) e apontado como um dos envolvidos no assalto ao Banco do Brasil, em Brasnorte, está vivo e se apresentou anteontem, no Fórum de Cuiabá para informar que não morreu, que estava trabalhando no dia do roubo, cumprindo regime aberto.  

Junto com a defesa, feita pelo advogado Marcelo Felício Garcia, Bonifácio procurou o juiz Geraldo Fidelis, da Vara de Execuções Penais, para prestar esclarecimento sobre o caso por receio de ter um novo mandado de prisão expedido por conta do crime atribuído ao reeducando ou ainda ter os documentos cancelados pelo óbito.

Atualmente, ele está condenado pelo crime de assalto a banco e cumpre pena há 5 anos está em regime aberto, trabalhando em uma empresa da família no bairro Jardim Cuiabá.

Entre os requerimentos da defesa, o advogado pediu para que o Comando Geral da Polícia Militar informe qual o suposto envolvimento do cliente com o assalto ao banco de Brasnorte e como o nome se chegou a identificação de José Bonifácio.

Em atendimento ao pedido da defesa, o juiz Geral Fidélis determinou que os policiais militares e civis envolvidos na ação informem como o nome de José Bonifácio Nascimento de Barros foi parar no caso e de quem se trata o corpo do homem morto no confronto policial.

A morte de José Bonifácio foi anunciada pela Polícia Militar, juntamente com a de Roney Matos de Oliveira, ambos, baleados durante confronto com o Batalhão de Operações Especiais(Bope) no Distrito de Catai, localizado em Juara. Diante do lapso, a assessoria da Polícia Militar afirmou que os dois nomes divulgados primeiramente, José Bonifácio Nascimento de Barros e Roney Matos de Oliveira eram falsos. Que a real identidade dos dois assaltantes mortos no confronto é Cleyton Lins e Kelton Richer da Silva Freitas. De acordo com a PM, os criminosos tinham várias identidades com nomes de outras pessoas, o que dificultou inicialmente a descoberta dos nomes verdadeiros.

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