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De 1997 à singular PEC-113
Data:03/08/2018 - Hora:02h01
De 1997 à singular PEC-113
Reprodução Web

Vinte e um ano após a novela da reeleição que custou aquela grana do povo para a aprovação da proposta de emenda constitucional permitindo que prefeitos, governadores e presidente pudessem disputar um segundo mandato consecutivo, a gangorra do tempo balança, lembrando que em 2015, com nova derrota daqueles que haviam em 1997 brigado pela tal reeleição, voltaram decididos a  acabar com tudo.  Retroagir no tempo, viajar antes da última década daquele século, quando não havia reeleição para cargos eletivos do poder executivo no patropi, foi o passaporte de chegada na estação PEC-113-A/2015, sem muito apito e o trem (mais pra VLT de Cuia), ainda parado na plataforma, sem um itinerário definitivo. Pelo último registro, vimos que o fim da reeleição para os tais cargos do poder executivo, iria voltar a ser discutido pela Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania, no ano passado. Que o texto estava pronto para votação em Plenário e chegou a ser debatido pelos senadores em dezembro de 2016, mas houve um impasse em relação à duração dos mandatos. Muitos parlamentares defendiam um mandato de cinco anos para os cargos que não teriam reeleição e diante da controvérsia, o relator da matéria, havia pedido o retorno do texto à CCJ e deve ter parado pelai. Neste contexto, os analistas juramentados, discutem com palavrórios sem nexo, a tal reforma política, prós e contras da reeleição, mas ninguém se refere ao fim da reeleição para o poder legislativo, de câmaras municipais ao congresso nacional. Se um dos motivos alegados pelos ditos ilustres parlamentares é o fim da profissão de político, uma reeleição singular (só para cargos executivos) é café pequeno diante das inúmeras do legislativo, uma vitaliciedade para os tigrões saruês. Veja o caso do deputado federal Miro Teixeira com 11 mandatos, Henrique Eduardo Alves, reeleito em 2014, para o 11º mandato consecutivo, mesmo tempo de Ulysses Guimarães, que se não tivesse morrido, seria o líder da festança. Atualmente, dezenas colecionam mais de 20 anos no cargo, e claro, nunca vão aprovar uma reforma eleitoral que extinga a reeleição deles na mamata politiqueira. Não por acaso, o levantamento preliminar do Departamento Intersindical de Assessoria Parlamentar, apontou esta semana, que dos 513 deputados, mais de 90% tentarão a recondução ao cargo, algo em torno de 410, no mínimo, e de 480, no máximo. A necessidade de foro privilegiado a parlamentares que respondem a ações na Justiça, a base consolidada nas regiões de atuação política e a redução no tempo de campanha, que passou de 90 para 45 dias, seriam motivos dos eternos profissionais políticos, pretender concorrer ao mesmo cargo. E, claro, também as benesses nababescas, a grana pública para os saraus, viagens, mordomias dos cambaus, enquanto o povo sobrevive as duas penas sustentando com impostos a cambada, cujo CPF (Comissão Por Fora) engorda o salarião. Se em 1997, denuncias da imprensa mostravam cheques de R$ 200 mil pela aprovação da reeleição presidencial de FHC, imagine depois dos cala bocas recentes para abafar denuncias da Casa Grande, a teta está cada vez, mais gorda, insecável, (registre este vocábulo) e sempre cabe mais um, pois é. Seu Mané, a gente só vai acreditar numa reforma política, quando ela for ampla, total e irrestrita, sabe quando? Nunca, a depender da trupe brasiliana.   

 




fonte: Da Redação



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Também estreando idade nova, a sempre elegante, Carla Samartino, que neste sábado apaga velinha e recebe o carinho mais que especial dos familiares e rol de amigos. Sucessos, Saúde, Amor, Paz e Prosperidades, são os nossos votos para o novo ano.  A coluna de hoje é dedicada a amiga de longas datas, Fidelmaria Reis, que nesta semana recebeu quilométricas homenagens pela comemoração de mais um ano. Na oportunidade filhos, netos, amigos cantaram o tradicional Parabéns.  Nós da família do JCC desejamos que esse novo ano seja o melhor que já viveu. Feliz Aniversário! Celebrou data nova a linda Juliana Bruzzon que recebeu os calorosos abraços dos pais Amarildo e Zezé, dos amigos e familiares. Desejamos um ano pleno de alegrias e sonhos realizados.
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