Trânsito em Transe
Data:27/07/2018 - Hora:08h51
Reprodução Web
A violência e indisciplina no transito das grandes e medias cidades do patropi não é nenhuma surpresa, embora pouco divulgado pela mídia mais preocupada com as desgraças e nem sempre com os causadores, certamente porque as causas não dão média na mídia e sim, as conseqüências. Não é preciso ser jornalista, articulista ou repórter, pesquisador e os cambaus pra saber do inferno reinante no leito carroçável, que respinga nas calçadas, fazendo vitimas fatais e mesmo sem causas-mortis, presentes nas causas despesas, que saem dos nossos bolsos, via impostos. Basta andar pelas ruas e já estamos na iminência de ser atropelados, mesmo por uma magrela com um idiota no selim, que deveria ter uma sela no quengo. As motos então, parecem bólidos costurando o tráfego, um pânico para os motoristas sérios, que ainda existem, coitados, precisando dirigir por três, os dos lados e o da frente. Quase que diariamente, a gente infelizmente por um dever de oficio, noticia acidentes de duas e quatro rodas, alguns dos veículos dirigidos por verdadeiros quadrúpedes, com o devido respeito aos muares em suas carroças. A diferença deve ser porque os cavalos, éguas e burros não bebem e mesmo quando lhes ervem cana, é o bagaço, não aquele caldo fermentado de alto teor alcoólico. São vidas que se vão, quando não inválidos por meses, anos ou em definitivo, que merrecas de DPVAT não compensam, devido aos traumas e seqüelas, nos corpos e bolsos. Veja o amigo leitor, que, atualmente, os acidentes de transito na gentil pátria amada Brasil, representam um custo de US$ 518 bilhões por ano ou um percentual entre 1% e 3% do Produto Interno Bruto (PIB) de cada país. Os dados mostram que não há exagero em nosso papo reto de hoje, em 2017, Mato Grosso registrou 656 mortes por acidentes de trânsito segundo levantamento feito pela Secretaria Estadual de Segurança Pública. Os dados apontam, ainda, que mais de 23 mil ocorrências de acidentes de trânsito envolvendo carros e motocicletas foram registradas no estado ao longo do ano passado. Para quem acha que campanhas vão reduzir a violência do trânsito, a gente já bateu aqui na tecla, pouco ou quase nada resolve, enquanto as leis não forem bem rígidas e as punições rigorosas, com multas pesadas e fianças idem aos presos infratores. No dia em que algum atropelador for preso e pagar uma fiança no valor do veículo pra sair da cadeia, o governo destinar metade deste valor para a família da vitima, acreditamos as coisas podem começar a melhorar. Os marginais do volante e do guidão vão pensar duas vezes antes de sair como demônios impunes pelas ruas armando suas desgraças, matando e ou aleijando as pessoas de bem. São utopias de jornalista sonhador, claro, nada se pode aspirar no reino tupiniquim das ultimas décadas e factuais, onde políticos falam em liberar armas no geral, cobrar consultas pelo SUS e os poderes silenciosos não acordam com o barulho que tira o sono dos inocentes. Não é só no futebol cai-cai que o Brasil é penta, também entre os países recordistas em mortes no trânsito, somos penta.
fonte: Da Redação
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