Cutucando com Vara Curta
Data:26/07/2018 - Hora:08h37
Reprodução Web
A atual situação da Dona Onça, visita indiscreta à matinha do lado oeste da Baía de Malheiros, com certeza na fuga de seu habitat maculado pela indesejável e intromissão presença do bicho homem, tem dois lados da moeda, a possibilidade do humilde curtir a atração antes privilégio de turistas, e a iminente decisão do felino adentrar a cidade e atacar alguém. Quando a principio alertamos sobre este eventual perigo, afinal, a onça é um animal selvagem, técnicos doutores discordaram, defendendo a presença do animal, que tudo está sob controle, monitoramento e os cambaus. O doutor em Ecologia pela UFMT Fernando Tortato, disse que a Baía de Cáceres é habitat natural da onça-pintada e não seria correto retirá-la dali, mas não foi lá fazer cafuné na bichona. A gente não quer aqui criar pânico, mas cutucar onça com vara curta, já diziam nossos avós, é algo arriscado demais; inúmeros são os relatos de animais selvagens que buscam sobrevivência nas cidades e acabam adentrando residências e almoçando ou jantando um morador É a lei da sobrevivência, o bicho homem desmatou, queimou, acabou com quase todo o habitat deles e, toda ação, tem uma reação, então não se deve brincar com algo deveras preocupante. Nem adianta como sugeriu um político, instalar placas de advertência nas áreas próximas a localização da onça, tipo: Perigo, Onça na Área! Só pra descontrair um pouco, sabiam que a expressão cutucar a onça com vara curta, remonta ao começo do século 19, referindo-se a Carlota Joaquina, esposa de Dom João VI, uma lasciva senhora conhecida entre os lacaios pela alcunha de Dona Onça? Então, por outro lado, o fleumático e sisudo D. João VI era famoso por ter o bilau pequeno o que deixava Carlota Joaquina extremamente irritada, quando o imperador a procurava para os folguedos de alcova. Dona Carlota, famosa por seus vários amantes, todos, escravos africanos, ficava extremamente furiosa por ter que encarar a amostra grátis do marido, e fofocas de castelo, explodiu o dito da onça e da vara curta, que pegou. Falando sério mesmo? É cediço que com as queimadas e desmatamentos próximos aos centros urbanos acabam provocando desequilíbrio ambiental, com isso animais silvestres invadem o perímetro urbano atrás de comida. O veterinário paraense Antonio Messias, consultado por esta editoria, deixou claro, que todo animal luta pela sobrevivência. Racional, ou irracional, e, a ausência de qualquer espécie no ambiente natural é a quebra de um importante elo na cadeia alimentar, assim acontece, no ser humano, que migra em busca de novas oportunidades, para mantença sua e da família. No sêr dito irracional, os animais das matas, quando seu território começa a ser afetado pelo bicho-homem, a tendência natural é o êxodo e as conseqüências disso nas cidades. O que a gente espera, é que nesta brincadeira de vara curta com a ilustre visitante Dona Onça, ela não pegue um incauto cidadão e resolva se servir de um xô-mano a la carte. Ainda somos pela captura do animal e sua remoção à Reserva do Taiamã, digamos, por três motivos: Primeiro, a segurança da comunidade urbana; segundo, pela própria integridade do felino e terceiro, para se evitar que ela numa busca por novas plagas, cruze alguma rodovia, causando um acidente, e venha a ser atropelada e morta como aconteceu na semana passada na BR 174 em Nova Lacerda. Falando em onça, os amigos dela estão pelai em campanhas políticas, Bom Dia!
fonte: Da Redação
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