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Respeitável público, abrem-se as cortinas do Circo Brasil, para o degradante espetáculo das eleições deste ano, com a primeira nefasta atração, as convenções partidárias, que no picadeiro dos horrores, irão  definir candidaturas executivas e legislativas, (presidente da república, governadores, deputados estaduais e ou distritais, e federais e senadores). A corrida dos oportunistas começou ontem, consoante o calendário eleitoral de 2018, sob a égide do Tribunal Superior Eleitoral e desde então, os partidos têm até 5 de agosto para escolher os seus candidatos e aprovar alianças. Só pra ilustrar aos leitores e pré e candidatos já homologados em convenções, importante lembrar, que é nelas, que os filiados de um partido discutem e decidem sobre a escolha dos candidatos e coligações e todas decisões tomadas devem ser registradas em uma ata digitada e assinada, a qual compõe o rol de documentos necessários para efetuar o registro de candidatura. Tem mais, a forma de organização e realização das convenções partidárias, são realizadas conforme regras próprias do partido, uma vez que a Constituição Federal assegura autonomia para definir sua estrutura interna, sua organização e seu funcionamento. Assim, cabe a cada partido regulamentar como será feita a convocação de seus filiados para a convenção, quais serão os prazos, qual será o quorum de instalação e deliberação e como será colhido o voto. Nesta fase é também assegurado ainda aos partidos políticos o uso, de forma gratuita, dos prédios públicos, escolas, ginásios e assemelhados para a realização das convenções, assumindo neste caso, a responsabilidade por quaisquer danos causados nestes espaços. Voltando a briga circense que este ano não terá o panis de padrinhos afortunados, e sim, a dinheirama do fundo partidário, dinheiro do povo bancando candidatos em sua maioria mentirosos e  oportunistas, a bagunça começou já antes das tais convenções. E ela promete, vai vendo, que tem muita Mer...cadoria podre para passar debaixo da ponte, até e depois de cinco de agosto. A gente já se diverte com a briga preliminar de lideranças políticas, aqui em Mato Grosso, onde nem mesmo a tal Associação Mato-grossense dos Municípios, escapou de farpas, acusada por um pré-candidato de fazer política eleitoral.Por outro lado, um deputado federal que preside uma sigla nanica, busca lugar ao lado de um cacique com poder de fogo numa possível composição de um arco de alianças, mas o pajé da sua tribo pode melar que o partidinho se alie aos principais pré-candidatos ao governo. E que fique bem claro, a palavra final é da direção geral do partido, que pode inclusive intervir nos regionais em caso de desobediência às regras definidas pelo patrão. As ações começam a bater a porta do TRE, que vai ter muito trabalho este ano, pois além das malditas fake-news, há os temerosos casos de abusos praticados antes, durante e depois das tais convenções. Como a baderna está apenas começando, vamos guardar gás, pras demais pantomimas do Circo Brasil, armado no reino tupiniquim até outubro.

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