Divulgação

Após uma matéria do site UOL/Folha dando conta de uma proibição policial de dançar na histórica Praça Vermelha, em Moscou (Rússia) porque o Brasil fora eliminado da Copa do Mundo, o Grupo Flor Ribeirinha decidiu "esclarecer" a matéria e desmentir os repórteres do portal. Em nota enviada na manhã deste domingo (15) à redação, a diretoria do grupo diz que as coisas não foram como relatado pelo UOL.

"Enquanto comemorávamos a repercussão positiva de nossa estadia na Rússia, em uma primeira parada da turnê pela Europa, fomos surpreendidos com uma reportagem sobre uma suposta proibição ao grupo de se apresentar na Praça Vermelha. Viemos a público esclarecer que, ao contrário do que a notícia sugere, fomos muito bem recebidos no local por turistas e russos, na tarde de sábado (14)", afirmam.

A nota segue a afirmar que o Flor Ribeirinha estava na praça para realizar intervenções em um lugar específico. "No trajeto, na verdade, fomos abordados por várias pessoas para tirar fotos, em uma demonstração de carinho. Uma multidão encantada com nossa aparência e figurinos". Foi o momento que a reportagem do UOL Esportes viu os policiais russos dizerem que o grupo não poderia dançar ali nem fazer barulho. "Foi um breve momento de orientação da segurança, dando ao fato uma abordagem sensacionalista. Os policiais russos não nos impediram de nos apresentar e o que aconteceu naquele momento não foi uma tentativa de dança, mas sim de preparação e troca com o público".

Os repórteres do UOL, porém, escreveram que foram perguntar aos policiais por que os cuiabanos não podiam dançar, se franceses faziam isso a todo volume a poucos metros dali. A resposta foi que "o Brasil foi eliminado, a França não, então, eles podem".

Na versão dos dançarinos cuiabanos, isso não foi dito para eles. "Inclusive, após o episódio, fizemos duas pequenas apresentações no local programado, bem próximo ao estúdio da rede Globo e demais emissoras internacionais. Fomos muito aclamados pelo público presente". A nota termina com o grupo de Dona Domingas dizendo que entende perfeitamente "o protocolo de segurança" e a necessidade de "respeitar a cultura local", que foram muito bem recebidos na Rússia.

»     Comentar

Nome
Email	(seu email não será exposto)
Cidade
	(Máximo 1200 caracteres)
Codigo