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Problema de segregação espacial
Data:13/07/2018 - Hora:08h45

O quadro pintado sobre o problema da segregação espacial conforme renda per capita do cidadão, uma pesquisa dos alunos de geografia da UNESP, alerta sobre as conseqüências psíquicas, sociais e econômicas que demonstram a falta de acompanhamento sobre o problema urbano das cidades, e a passividade dos representantes do povo, de organizações não governamentais, enfim, da sociedade em geral. Sim, realmente, acredito ser uma forma de violência pela imposição destas grandes lojas de departamento, além da visível discriminação, tanto da área imobiliária como das empresas. Um dos grandes desafios brasileiros, no momento, é criar um modelo político urbano próprio, de tal forma que, nessa corrida em defesa do homem a cidade não chegue a esmagá-lo. Hoje, felizmente ainda existem cidades interioranas bem arborizadas. Mas, onde paira a desconfiança do homem diante do outro, desconhecido, é a tônica mais visível e palpável nas relações sociais da população, em conseqüência das culturas do medo da invasão de privacidade, da perda material e da divisão social.

O maior espetáculo, ao longo de uma rua, avenida, central ou de bairro, precisa continuar sendo o homem. Deve-se priorizar a formação e preservação de praças públicas com bancos, parquinhos e academias da Terceira Idade, ladeadas por árvores e jardim, que servem às crianças, às mães, aos moradores em geral. Os pais ou responsáveis têm onde levá-las, para que desfrutem da paisagem bucólica e saudável que tão bem enriquece a imaginação infantil. Qual a criança que não gosta de descobrir, com seu próprio corpinho, os bancos, correr e tocar no tronco de uma árvore que traz uma boa sensação agradável de pureza e de vida? E elas então brincam, desenham, correm, dançam, gritam, sorriem, interagem, sonham e aprendem. Saem de si. Em termos de Brasil, as cidades estão sendo construídas e muitas vezes reconstruídas sem propósitos humanos, mas atendendo somente às exigências tecnológicas e imobiliárias. Não surpreende, portanto, o caráter desumano visível. Descompassadas em seu aspecto arquitetônico, poluídas, auditiva e visualmente enredadas em suas próprias contradições. Será que um dia, firmaremos um pacto para evitar o risco de deteriorar o ambiente, em que se desenvolve a única coisa realmente insubstituível, que é a nossa vida? Em muitas regiões o estado estrangulou a região metropolitana e, no momento atual, a especulação imobiliária no Brasil sufoca a população mais carente nos condomínios populares, criando uma linha divisória separatista, entre os de luxo e os mais pobres. Planejamento começa com a prática, e não com seminários, congressos, encontros que se prestam para viagens de recreio, mordomias e pouca ação concreta.

Quando o administrador entra no esquema de maquiar o alto índice demográfico construindo moradias sem pesquisa e projeto, servindo aos interesses financeiros de incorporadoras, torna-se evidente que o homem foi derrotado pela máquina e pelo capital. As cidades são o que os administradores e as grandes corporações querem. Tendência não é destino. O município nessa luta contra a falta de um plano diretor, ou planejamento urbano, tem que agir com urgência. Não é demais repetir: o maior espetáculo de uma rua ou de um bairro ainda é o homem. Vamos, portanto, revitalizar a área urbana. ***___Rubens Shirassu Júnior, escritor, poeta e pedagogo, de Presidente Prudente, São Paulo, Autor, entre outros, de Religar às Origens (1980-2010, ensaios e artigos) e Sombras da Teia (contos, 2016)




fonte: Rubens Shirassu Júnior



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