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A paralisação dos caminhoneiros entrou ontem (29) no nono dia e ainda parece não ter data para terminar. Enquanto manifestantes continuavam parados em pelo menos 30 trechos de rodovias federais em Mato Grosso, onde os caminhões eram proibidos de circular, na Praça Major Carlos, no centro de Cáceres, realizava-se uma manifestação solidária ao movimento dos grevistas.

A mobilização na praça central de Cáceres teve inicio por volta das 9h00, através da base local do Sindicato Nacional de Servidores Federais da Educação Básica, Profissional e Tecnológica, o Sinasefe, contra os freqüentes aumentos dos preços dos combustíveis e por melhores condições de trabalho dos motoristas autônomos.

Conforme a nota sindical, o Sinasefe hipoteca seu amplo e irrestrito apoio à paralisação dos trabalhadores do transporte em todo território brasileiro, pela mudança das políticas privatistas e entreguistas do governo federal. Com faixas de Fora - Temer e contra intervenção militar, (defendida por extremistas), os sindicalistas disseram-se solidários a classe dos caminhoneiros, contra o governo atual, a violência contra os trabalhadores e a propagada intervenção militar, que provado está, não deu certo nos anos 60 do século XX.

Em Cuiabá, o governador Pedro Taques anunciou o congelamento do Preço Médio Ponderado a Consumidor Final de Combustíveis, que irá provocar a redução em R$ 0,17 no valor do diesel em Mato Grosso, na tentativa de amenizar os problemas vividos com a greve dos caminhoneiros. A mobilização paredista proposta pela Confederação Nacional dos Transportadores Autônomos, iniciou-se na manhã da última segunda-feira (21), em razão dos pesados impostos e do baixo valor dos fretes, a categoria afirma que enfrenta uma grave crise e articula ações em todo o país para evidenciar o descontentamento com a atual política econômica.

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