Fato típico no submundo político do reino tupiniquim, o tal Panis et Circensis, quando governadores e prefeitos em festas populares, (feiras agropecuárias, aniversário, etc.) gastam os tubos onerando o erário para manter a população refém dos descasos administrativos, se alimentando de shows nacionais, rodeios de segunda classe, torneios esportivos e os cambaus. Isso a gente anda careca de saber e a mais recente decisão do Ministério Público do Estado de Mato Grosso em Alto Taquari, notificando o município para que cancele a contratação de show da cantora sertaneja Naiara Azevedo, cujo cachê custará aos cofres públicos o valor de R$ 180 mil. Primeiramente, que a cantora nunca foi sertaneja, mas isso não vem ao caso, é apenas um adendo de quem por mais de 30 anos pesquisa e faz musicas, inclusive sertanejas reais. O que a gente quer aqui destacar e com louvor, a postura do MPE, em defesa da seriedade na política, mesmo sendo a festa, alusiva ao aniversário daquela cidade, não se justificando gasto excessivo, quando cediço, que a maior parte das prefeituras do patropi, passam por dificuldades.  Como bem ilustra o mui ínclito representante do parquet, promotor de Justiça João Ribeiro da Mota, a administração municipal não vem garantindo ao cidadão taquariense os direitos básicos e fundamentais como aqueles pertinentes à vida, à saúde, segurança, inclusive no trânsito, saneamento básico, educação e cultura. Ressalta o nobre jurista, que o bom senso exige que entre esses direitos fundamentais existem aqueles mais essenciais e que por prudência devem ser os primeiros a serem atendidos, no que concordamos plenamente. Localizando o problema, temos exemplo em nossa cidade da lisura administrativa do atual prefeito e seu staff, seja ele de primeiro ou segundo escalão, compromissados com o enxugamento da maquina, sem com isso, se omitir nas efemérides locais. Vejam o caso do FIPe, tudo está sendo racionalmente planejado, sem estrelas de cifrões, este próprio editor compôs a musica do festival de pesca, que deve estar gravada e liberada à mídia no dia 20 de maio, sem custos para a organização do evento; Quando uma gestão é séria, as pessoas de bem acreditam e colaboram, no caso em tela, este editor é paulista, cedeu sua musica Rota do Paraíso aos 240 anos de Cáceres e a FIPe-FIPe Urra, ao festival, como colaboração voluntária aos eventos, porque aposta nos gestores. Com certeza não teremos astros de primeira grandeza de cachês altíssimos no FIPe e ou no aniversário da cidade, aliás, nem sempre os hits globais são tão especiais assim, é mais glamour midiático que custa caro e não faz a diferença. É possível sim, brindar o povo com bons shows sem gastar muito, os patrocínios contam, a voluntariedade ajuda e todos saem ganhando, sem Panis et circensis, mas com alegria e transparência ímpar. Só pra concluir, sabem o que é mais especial para a gente comemorar datas distintas em nossa cidade? A vida digna da comunidade, o respeito aos direitos essenciais dos cidadãos, e isso, não temos dúvida, em Cáceres, nossos representantes na esfera municipal, tem cumprido, Bom Dia!

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