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Mato Grosso está entre os três estados do Brasil que mais promoveram o desemprego em março de 2018. Com corte de 3.018 postos, o saldo estadual se junta a Pernambuco (9.689), Alagoas, (6.999), que ocupam as duas primeiras posições, em um ranking que conta ainda com Sergipe (-2.477), Pará (-787 empregos) e Mato Grosso do Sul (-646). No mesmo mês do ano passado, o número de desligamentos - quando as demissões superam as contratações - Mato Grosso registrou saldo negativo de 5.727 postos.

As perdas no Estado – bem como as registradas em outras dez unidades da federação – estão na contramão do observado no país, onde houve crescimento anual de 0,15%, na comparação entre março de 2018 ante o mesmo mês do ano passado. Os dados, divulgados na última sexta-feira, 20, estão no Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) do Ministério do Trabalho.

O saldo negativo de março reflete o grande número de demissões realizadas pela agropecuária e pelo comércio, em -3.334 e -714 vagas, respectivamente. Das cinco atividades econômicas do Estado, duas (acima) tiveram cortes, e três, números positivos, indústria de transformação (+226), construção civil (+47) e serviços (+646). Os mais de 3 mil postos eliminados derivam da diferença entre as contratações, em 29.741, ante as mais de 32.759 demissões.

Conforme os dados apontados pelo Caged, nesse primeiro trimestre de 2018, mesmo com saldo negativo de março, Mato Grosso encerrou o período como ‘empregador’ ao criar 12.445 novas vagas, superando em 39,33% em relação ao mesmo acumulado do ano passado (+8.932).

BRASIL - O mês de março registrou a abertura de 56.151 novos postos de trabalho no Brasil, um aumento de 0,15% em relação ao estoque de fevereiro. O resultado é decorrente de 1.340.153 admissões e de 1.284.002 desligamentos. 

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