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A capacitação e o comprometimento dos gestores com as boas práticas da administração pública, e a valorização do controle interno e a transparência são fundamentais para a superação da crise de credibilidade, ética e honestidade que abala o poder público no Brasil nos dias atuais. Esta é a síntese do discurso técnico proferido pelo conselheiro interino do Tribunal de Contas do Estado de Mato Grosso (TCE-MT) Moises Maciel, na abertura do Ciclo de Capacitação Gestão Eficaz, ocorrido na última quinta-feira (12), em Cáceres.

O evento, promovido pelo TCE-MT, reuniu mais de 200 pessoas, de 22 municípios da região sudoeste do estado, no auditório do Hotel La Barca. Foram 122 inscritos no portal e outros 94 participantes inscritos no local e a abertura contou com as presenças do anfitrião, prefeito de Cáceres, Francis Mares Cruz, e do presidente da Câmara Municipal, vereador Domingos Oliveira, representando os prefeitos e vereadores da região presentes ao Ciclo de Capacitação Gestão Eficaz.

O conselheiro interino, que representou a alta direção e os membros do TCE-MT, destacou que o cidadão vive no município e que, para que a vida dos cidadãos seja vivida com dignidade, é preciso que os municípios tenham uma gestão eficaz. Segundo o conselheiro, para que a gestão eficaz seja alcançada é necessário capacitar o capital humano que trabalha na máquina pública.

Citando exemplos de ferramentas para uma gestão eficaz, o conselheiro Moises Maciel chamou a atenção para necessária valorização do controle interno como instrumento essencial para uma gestão verdadeiramente eficiente em todos os aspectos. "Infelizmente, muitos prefeitos e vereadores gestores de Câmaras Municipais ainda não compreenderam a função do Controlador Interno como fonte de conhecimento, repositório de know-how e fonte de consulta para o planejamento e execução de decisões estratégicas da administração pública, de blindagem mesmo contra erros, dos mais simples e comuns aos mais complexos. Muitos ainda acham que o controlador interno é um obstáculo, é alguém que quer dizer ao gestor eleito o que fazer ou não fazer, quando na verdade, seu papel é subsidiar os gestores com informações que lhes permitam tomar ou não decisões de forma mais seguras, dentro da lei e assim, reduzir as chances de erros graves", ponderou.

Moises Maciel também acentuou a importância da transparência para que a gestão pública tenha confiança e sucesso junto aos cidadãos. O conselheiro salientou que os gestores hoje, assumem sozinhos uma grande carga de responsabilidade por suas decisões quando poderia e deve dividir essa responsabilidade com a sociedade.

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