Governo decide municipalizar distrito industrial de Cáceres
Data:07/04/2018 - Hora:07h22
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O distrito industrial de Cáceres, assim, como o de Cuiabá, será municipalizado pelo governo do Estado. O pedido foi feito pelas prefeituras que querem administrar à ocupação das áreas e agregá-las às políticas locais de incentivos a novas empresas. Assim, poderão trabalhar de forma estratégica o crescimento das cidades, com a instalação de empresas nos setores compatíveis com o plano de desenvolvimento municipal.
Em Cáceres o processo deve ocorrer ainda neste mês de abril e no caso de Cuiabá, o processo será mais burocrático, mas deve ocorrer ainda neste ano. “O prefeito pediu a área para trabalhar melhor a atração de novas empresas para Cuiabá. Hoje, a destinação dos terrenos cabe ao Estado, que precisa atuar em uma série de tramitações legais, que agora serão responsabilidade da prefeitura”, disse o secretário de Estado de Desenvolvimento Econômico, Carlos Avalone.
Conforme Avalone, o Estado criou os distritos industriais na década de 80 em quatro cidades. O objetivo na época era atrair novas empresas, mas com o tempo, as gestões perceberam que o adequado era transferir as áreas aos Municípios e reservar ao Estado as estratégias e políticas mais amplas. Barra do Garças e Rondonópolis foram os primeiros distritos a serem municipalizados em 2000 e agora, o mesmo processo será feito com Cáceres, cujos encaminhamentos estão mais adiantados e a área deve ser entregue ainda este mês, e Cuiabá, com transferência prevista ainda para este ano. A área total do Distrito é de 570 hectares, dos quais 240 foram cedidos para a implantação da Zona de Processamento e Exportação.
No programa constam as áreas do Distrito Industrial que são vendidas por um preço abaixo do praticado no mercado desde que atenda às exigências e normativas legais. Entre as interessadas está uma empresa chinesa que pretende instalar uma montadora de drones, empresas que atuam com energia solar renovável e uma usina de etanol feito com batata e resíduos das feiras de Cuiabá. Apenas a Central de Abastecimento descarta 500 kg de alimentos que podem ser aproveitados na produção de energia. Existe ainda a possibilidade de fomento a agricultura familiar para garantir freqüência no funcionamento da usina.
fonte: Assessoria com Redação
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