De olho no senado Fávaro renuncia na gestão Taques
Data:06/04/2018 - Hora:07h37
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O vice-governador de Mato Grosso, Carlos Fávaro (PSD), protocolou ontem pela manhã na Assembléia Legislativa o pedido de renúncia do cargo, argumentando que tomou a decisão por não ser ético continuar usando a estrutura administrativa do Estado como vice-governador e ainda por uma decisão do seu partido que decidiu pela independência no Estado.
Agora, o pedido de renúncia de Fávaro terá que ser analisado pelo plenário da Assembléia Legislativa. Esta é a primeira vez que um vice renuncia ao mandato após a criação de Mato Grosso, em 1978. Em postagem da carta de renúncia no Facebook, Fávaro disse que trabalhará sua pré-candidatura ao Senado com liberdade política sem nenhum compromisso com o governador Pedro Taques (PSDB). "Tomei essa decisão em razão da missão dada pelo meu partido, o PSD, de construir um novo projeto para Mato Grosso. A razão é simples: não poderia me dedicar a esse propósito, fortalecendo o partido para as candidaturas proporcionais e majoritárias recebendo o salário mensal de R$ 20 mil e nem continuar utilizando toda a estrutura que dá apoio à Vice-governadoria", detalhou Fávaro, que chegou acompanhado no Legislativo do presidente da AMM Neurilan Fraga (PSD); vereador Toninho de Souza (PSD); suplente de deputado federal Tampinha (PSD) e o ex-presidente da Ager, Eduardo Moura.
Fávaro ainda detalhou que reduziu a estrutura da vice-governadoria do Estado após assumir o cargo em 2015. Citou que cortou de 74 cargos comissionados para apenas 20 e também reduziu os custos administrativos em 60%.
O produtor rural também fez um balanço do período em que atuou como secretário de Meio Ambiente. "Assumi por 20 meses a gestão da Sema, um dos maiores desafios da minha vida e, com muito trabalho, planejamento e dedicação, apresentamos avanços em todas as áreas.
Ao final da carta de renúncia, Fávaro agradeceu aos eleitores e disse ter a certeza de missão cumprida. "Parto para esse novo desafio e não seria ético de minha parte trazer prejuízo ou despesa ao erário, utilizando-me de uma estrutura que foi criada para atender ao mandato de vice-governador. A nova política exigida pela sociedade não quer discurso, quer ação. Tenho convicção de que esta é a decisão mais acertada", concluiu.
fonte: Assessoria com Redação
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