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A Polícia Judiciária Civil concluiu o inquérito policial acerca das investigações do estupro de vulnerável de três adolescentes, na cidade de Porto Esperidião, tendo como suspeito, I.S.C., 33, que foi indiciado pelo crime praticado contra as enteadas.

Durante as investigações ficou comprovado que o padrasto assediava uma das enteadas desde os oito anos de idade. Consta ainda que ele assediava as outras duas, oferecendo-lhes quantias em dinheiro para a prática de atos de natureza sexual. As adolescentes contam hoje com 13, 14 e 18 anos de idade.

Em 14 de março de 2018, o delegado Gutemberg de Lucena Almeida representou pela prisão temporária do suspeito que foi decretada pela Juíza da Comarca de Porto Esperidião. Equipe da Polícia Civil daquela cidade deu cumprimento ao mandado de prisão. Em interrogatório, o suspeito negou a prática dos atos libidinosos e do aliciamento das adolescentes. A mãe das vítimas alegou que desconhecia os fatos, pois as vítimas não haviam lhe contado anteriormente.

"Em que pese a negativa do suspeito, a prova testemunhal é bem rica a demonstrar que durante os anos ele aliciava suas enteadas para prática de atos libidinosos. Não há dúvidas de que houve a contínua prática de tais crimes, considerados crimes hediondos que além de tudo, traz danosas conseqüências psicológicas às vítimas. Enalteça-se o trabalho de toda equipe da Polícia Civil de Porto Esperidião pela atuação exemplar em casos como esse onde é difícil a coleta de material probatório, por se dar a conduta no âmbito familiar", frisou o delegado.

Os fatos não foram divulgados anteriormente para preservar a imagem das vítimas, sendo somente liberados agora com o inquérito concluído e encaminhado ao Poder Judiciário, com as provas de autoria dos crimes pelo até então, suspeito indiciado pela prática dos crimes de estupro de vulnerável, com o pedido da conversão da prisão temporária em prisão preventiva do estuprador.

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