Rodou...Viários, Fechou?
Data:29/03/2018 - Hora:07h15
Pois bem, amigos, pobre não é cachimbo, mas só leva fumo mesmo, não é papel higiênico, mas quando consegue sair do rolo é para entrar na Mer..cadoria que, fé-de, mais que bufa de gambá e os grandes só buscam complicar ainda mais a sofrencia do assalariado, que a continuar a novela da rodoviária central de Cáceres, tá na roça. E bota roça nisso, pois sem exagero algum, se bater o Bad End desta novelinha do terminal, quem vai ficar em estado terminal, vai ser o Pobre, que, ou esfola o roskof no pé dois até a BR pra embarcar no busão, ou morre nos R$ 30,00 ou R$ 40,00 (bandeira 2) de taxi. Desde há muito tempo, se o parente do Seu Zé ou da Dona Maria chega de viagem interestadual, a facada já vem furando o buraco do pano da calça ou blusa na corrida do taxi. E não adianta correr, do centro até a José Palmiro, porque além da Horizonte, Marlon Brando só existe em filme de Hollywood e você pode dançar o Último Tango, não em Paris, claro, mas na moita, assaltado. Trocando em miúdos, trocadilhos a parte, na rodoviária da Cidade Nova, realmente, uma Nova Cidade, o mato no cume cresce e naquela distancia, mais parecendo currutela do velho México, se a carona do passageiro que apeou em Cáceres atrasa, ele não pensa duas vezes. Não tendo sequer um hoteleco rasga-roupa pra amanhecer o dia e esperar o parente ou amigo buscá-lo no cantar do galo, emboca no primeiro taxi ou moto-taxi, e seja o que Deus quiser. Voltando a querela da fedorenta, suja, insegura e diminuta rodoviária central, antro de desocupados e bêbados no período noturno, dos males, o menor, ela ainda serve de paliativo para os humildes passageiros intermunicipais. Sua desativação, seja legal ou não, só vai beneficiar uma parte, em detrimento da mais fraca, onerando quem já sofre num país das desigualdades sociais. Sabemos que os capítulos desta novela remontam a décadas; que o contrato de exploração dos serviços de embarque, desembarque e do comércio no interior do prédio é datado de 2004; que tem sido objeto de ações judiciais; que o poder público acusa a concessionária de não promover adequada manutenção, limpeza e higiene do local, conforme estabelecia o contrato; que em contradita, o explorador não se opôs a desocupar o imóvel, desde que os ônibus que utilizam os serviços do referido terminal e comércio locado passem a utilizar o terminal José Palmiro, no bairro Cidade Nova; que o espaço físico da obsoleta rodoviária foi negociado pela prefeitura em dívida com o Previ - Cáceres; Mas entre TACs, Tiques, Taxis, grana, bufunfa, despesas e os cambaus, alguém pensou no pobre? Naquele que em férias ou a negócios precisa viajar extra-estadual? Qual seria na realidade os motivos e interesses particulares da mudança dos embarques gerais para o terminal da zona sul? Até hoje ninguém entrou neste detalhe, apenas se atendo a desativação do elefante marrom central, quando deveria sim, pensar em um local também central para este mister, quiçá de embarques e desembarque gerais (interestaduais e intermunicipais) acessíveis à todos, afinal, todos pagam impostos e que não são poucos. Só pra finalizar, desde setembro de 2015, que ninguém alegue ignorância, foi promulgada a Emenda Constitucional 90/15, que garante o transporte como um direito social,... e social, é acessível, fechou?
fonte: Da Redação
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