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Para quem pensa que noticias falsas, as malditas fake-news que empestam as redes sociais são coisas desta década do século XXI, está redondamente enganado, a desgraça vem de longe, desde que o homus erectus se tornou homus sapiens, coisa de centenas de milhares de anos, o trem existe, e aqui na gentil pátria amada Brasil, há sinais desde os períodos colonial e império. Claro, que como imprensa e jornalismo sério, a gente abomina as fake news, até mesmo por um principio ético, mas na internet, território livre e globalizado, não é segredo pra ninguém, que as nefastas viralizam em prol de criminosos e ameaça à incautos, que não filtram fatos, deletando porcarias. Porcarias estas que remontam séculos no reino tupiniquim, exemplo, a morte do barbudo mártir da Inconfidência Mineira, Joaquim José de Freitas, o Tiradentes...Peraí, não seria da Silva Xavier? Fake – Older’s, amigo, o da Silva Xavier, vitima de delações premiadas de falsos inconfidentes, tinha compadres e nunca morreu na forca com 46 anos! Conforme os pesquisadores e historiadores Austregésilo Cerqueira Nunes(maranhense) Marcos Correa ((carioca), o weekend da novela dos quintos dos infernos de Barbacena, uai, foi outro bem diferente. O Silva Xavier pós 1792, tornou-se barbeiro-cirurgião e aplicador de ventosas dos mais requisitados, em São Luís do Maranhão e morreu em 1818 aos 72 anos, cercado de netos e bisnetos, gordo e próspero e não viveu para ver sua fake-image numa cédula de cinco mil cruzeiros na Republica dos Estados Unidos do Brasil, assinada pelo então ministro da fazenda Otávio Gouveia de Bulhões, (1964/1967) na ditadura militar com Castelo Branco. A Fake-Older, que simulou ter o poeta inconfidente Cláudio Manuel da Costa se suicidado, provado está caiu por terra, ele foi sim, assassinado porque não entrou no jogo do PowerPoint da época e queria delatar gente graúda. O trem era tão cosquento com as Fake-Older’s, que o principal delator da conspiração dos quintos, o Joaquim Silvério dos Reis era tio-avô de Duque de Caxias; a outra Marília do poeta Tomás Antônio Gonzaga, não era Maria Dorotéia Joaquina de Seixas e sim, uma similar e voltando ao mártir, o Joaquim José de Freitas, este gostava de uma mazurca no violão, cantar modinhas e conquistar donzelas românticas de Vila Rica e do Rio de Janeiro. A mais recente prova contra as Fake-Older’s, surgiu quando o pesquisador e também formado em grafotécnica Marcos Correa encontrou as fotocópias de listas de presença na galeria da Assembléia Nacional francesa em 1793 e lá, estava a assinatura de Joaquim José da Silva Xavier e José Bonifácio de Andrada e Silva. Quem tinha complexo de São Tomé era a bela e, para sua época, atrevida Eulália filha da rainha Isabel II de Espanha e do Duque de Cádiz, que em suas memórias relatou em 1891 a morte de D. Pedro II. Conforme ela, sua mãe, Princesa Isabel não acreditou que o amigo estivesse morto e que iriam enterrá-lo vivo, só se convencendo, quando dois médicos de sua confiança a convenceram da dolorosa verdade. Vejam que é tanta mentira, falsidade, palhaçada, omissão, boatos, que fica difícil até acreditar que fulano ou sicrana bateu com a caçoleta. Deve ser por isso, que o INSS exige prova de vida das suas vitimas. Coisas de Fake Olders e News, não tenham dúvidas.

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