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Circos da Vida
Data:27/03/2018 - Hora:08h12
Circos da Vida
Reprodução Web

Hoje tem marmelada? Hoje tem Goiabada? E o Palhaço, o que é? Não é mais ladrão de mulher, que depois da liberação, em se tratando de curtir aquilo, ninguém mais precisa roubar ninguém, tá tudo liberado, a marmelada é falsa, a goiabada tem bicho e o Circo não é mais itinerante, postou-se em definitivo em Brasília, com suas atrações temerosas e tenebrosas. Atores no Jaburu, no Congresso, nos picadeiros onde se tramam as jogadas do Globo da Morte e onde a ralé existe só nas épocas de eleição. Milhões de figurantes são os equilibristas que sobrevivem com a merreca do salário mínimo; fazendo mágicas pra não morrer enquanto se espera um atendimento no SUS; pendurados nos trapézios dos agiotas dos empréstimos consignados; desviando-se dos atiradores de facas e balas, cujos algozes desafiam a insegurança pública; enfim, no Circo dos Horrores da política patropi, nem dá prá chamar de palhaços, os governantes e por dois motivos significantes: Primeiro, que provado está, palhaços somos nós, o povo e segundo, que seria uma ofensa aos palhaços artistas, heróis da resistência nos circos da vida. Desagravos a parte, de Piolim, a Bozo, de Carequinha a Tiririca, dos pavilhões humildes de periferia ao Cirquee Du Soleil, todos eles são dignos de nossa singela homenagem neste 27 de Março, o Dia do Circo. Vasculhando a história, encontramos o primeiro circo a se tornar famoso, o Maximus Circus, que teria sido inaugurado no século VI a.C., com capacidade para 150.000 pessoas e tinha como atração principal, as corridas de carruagens, com o tempo acrescido das lutas de gladiadores, apresentações de animais selvagens e de pessoas com habilidades incomuns, como engolidores de fogo. Destruído por um grande incêndio, esse anfiteatro foi substituído, em 40 a.C. pelo Coliseu, cujas ruínas até hoje compõem o cartão postal número um de Roma e, com o fim do império dos Césares e o início da era medieval, artistas populares passaram a improvisar suas apresentações em praças públicas, feiras e entradas de igrejas. Nasciam assim as famílias de saltimbancos, que viajavam de cidade em cidade para apresentar seus números cômicos, de pirofagia, malabarismo, dança e teatro e com eles, o circo revivido. Porém, só na Inglaterra do século XVIII, foi que surgiu o circo moderno, com seu picadeiro circular, palhaços e todo tipo de acrobata e malabarista. Esta casa ambulante de espetáculo, que existe há pelo menos 4 mil anos, que se notabilizou mambembe durante o Império Romano, anda meio esquecida pelos governantes. Na memória de quem soube ser criança, o Circo jamais será esquecido, mesmo que outro, o Circo dos Horrores mantenha-se presente com suas atrações nefastas, bilheterias do erário abertas aos perdulários políticos e comparsas propineiros. A gente de bem como o amigo leitor, ainda prefere os de lona, arquibancadas, sessão das moças e tabuletas nas esquinas anunciando: Hoje tem Espetáculo! A gente junta uns trocados, faz um extra, leva as crianças, a dona da pensão, dá umas boas risadas e sabe que pelo menos ali, não foi roubado. Bom Dia!   




fonte: Da Redação



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Também estreando idade nova, a sempre elegante, Carla Samartino, que neste sábado apaga velinha e recebe o carinho mais que especial dos familiares e rol de amigos. Sucessos, Saúde, Amor, Paz e Prosperidades, são os nossos votos para o novo ano.  A coluna de hoje é dedicada a amiga de longas datas, Fidelmaria Reis, que nesta semana recebeu quilométricas homenagens pela comemoração de mais um ano. Na oportunidade filhos, netos, amigos cantaram o tradicional Parabéns.  Nós da família do JCC desejamos que esse novo ano seja o melhor que já viveu. Feliz Aniversário! Celebrou data nova a linda Juliana Bruzzon que recebeu os calorosos abraços dos pais Amarildo e Zezé, dos amigos e familiares. Desejamos um ano pleno de alegrias e sonhos realizados.
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