Partiu Interven$ões
Data:03/03/2018 - Hora:06h06
Reprodução Web
Atenção Brasil, os bandidos que se cuidem, a pá de cal do governo central contra os criminosos promete sepultar a violência no patropi, o pau vai comer solto nos próximos anos, a intervenção na Cidade Maravilhosa, cheia de tanques mil, é só um aviso e o segundo recado, a ampliação das medidas em nível nacional, foi dada na quinta feira aos governadores. Na reunião com 16 dos 27 governadores do país no Palácio do Planalto, o manda-chuva anunciou uma linha de financiamento de R$ 42 bilhões para ser investido em segurança pública e a maioria dos governadores acreditou na fala grossa do salvador da pátria. Sabe aquele governo que chorava déficits, que se não cortasse o trocado de aposentados com a deforma da previdência, o país acabava de quebrar? Que ficou acuado quando a gringolandia baixou a nota do Brasil como ameaça pela retirada de pauta da maldita reforma? Que precisava de ajustes nas contas (dos assalariados, claro) a fim de evitar a bancarrota geral? Pois bem, de repente, num passe de mágica, de boca cheia, o governo diz que a
União dispõe de R$ 42 bilhões para investir em segurança pública, na guerra aos bandidos, nos próximos cinco anos. De toda essa grana, que todos sabem de onde sai, (dos nossos 35% de impostos que pagamos em tudo que se ganha e gasta) R$ 33 bilhões, vai ser carreada do BNDES, com dois anos de carência e prazo médio de oito anos para pagar. Melhor dizendo, pra gente pagar, claro. E no papo de R$ 42 bilhões, teve governador babando de alegria, aleluia, que dinheiro nunca faz mal, é igual chá de camomila, calma aí, Mané, que pra começar, neste ano serão mais ou menos R$ 4 bilhões, final de ano, é outro manda-chuva e a conversa pode minguar. No atual, como quase tudo o que vem fazendo, também no anúncio de supostos R$ 42 bilhões para a Segurança Pública, por empréstimo, (não é dado, não, que de graça o governo não dá nem bom dia prá concorrente) não passa de mais uma manobra publicitária da Corte Brasiliense. Em primeiro lugar porque, este ano, serão 4 e não 42 os bilhões, em tese, disponibilizados para o reequipamento das forças policiais. Na prática, talvez nem um quarto disso seja, efetivamente, empregado em algo útil, por várias razões. Em segundo lugar, não há regulamentação interna no BNDES para várias das aquisições que deveriam ser objeto destes créditos, a começar por armamento, que jamais entrou na carteira de crédito da instituição. Isso demora, ainda mais porque é preciso definir o que será financiado, as especificações, a procedência nacional e estrangeira, as garantias de qualidade e o etcétera e tal. Veja bem, depois de definidos os critérios, elaborados os projetos, aprovadas as garantias, vem a licitação e mais dois meses de processo. Até a entrega, o fim do ano chegou e o governo se foi, a galinha pode botar ovo choco, comprovando-se na base do improviso, de falácias, que só mesmo uma intervenção nacional do povo nas urnas contra os políticos promessinhas de ultima hora, com intenções dúbias, pode salvar a pátria. Alguém se lembra da nossa base aérea promessa de 2011 do tal Temer? Pois é, Mané, sonha!
fonte: Da Redação
» COMENTÁRIOS
|
|
Publidicade
High Society
|