Silval e ex-secretários são denunciados pelo MPE/MT
Data:02/02/2018 - Hora:09h12
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O ex-governador Silval Barbosa foi novamente denunciado pelo Ministério Público Estadual. Desta vez, o ex-chefe do executivo estadual irá responder em uma ação de improbidade administrativa, juntamente com ex-secretários de sua gestão, além de procuradores do Estado.
Eles são acusados de causar um prejuízo de R$ 7,4 milhões aos cofres públicos. Silval Barbosa é acusado de ser o responsável por doar a Escola Técnica Estadual de Educação Profissional e Tecnológica de Diamantino para o Instituto Federal de Educação de Mato Grosso (IFMT), de forma irregular.
A ação também responsabiliza o ex-secretário de Estado de Administração, Francisco Faiad, além dos ex-secretários de Ciência e Tecnologia, Adriano Breunig, Rafael Bello Bastos e Rubiani Freire Alves. O MPE também a ponta como responsáveis os procuradores do Estado, Felipe da Rocha Florêncio, Nelson Pereira dos Santos e Waldemar Pinheiro dos Santos; o ex-coordenador de Educação Profissional e Tecnológica da Secretaria de Estado de Ciência e Tecnologia, Luiz Miguel Leite Cardoso; e a então superintendente da Educação Profissional Tecnológica, Tânia Aparecida Bartelli.
Todos foram denunciados pelo Ministério Público Estadual, onde visa o ressarcimento de R$ 7,4 milhões ao Estado.
Segundo o Ministério Público, o processo de expansão da Escola Técnica Estadual foi interrompido “em razão de abrupta iniciativa” do ex-governador Silval Barbosa, para que pudesse ser feita a doação para a União. “Ou seja, pretendia-se desalojar a Escola Técnica Estadual de Educação Profissional e Tecnológica de Diamantino de sua sede, a revelia de toda a infraestrutura nela instalada”, disse.
De acordo com o MPE, o processo nunca aconteceu de fato. “Tal colegiado, enquanto chefiado por Adriano Breunig, nunca elaborou qualquer documento, revelando-se como um mero artifício para dissimular a ausência de participação, ou de qualquer tipo de consulta, ao corpo do docente e discente da Escola Técnica Estadual de Educação Profissional e Tecnológica de Diamantino-MT. Objetivava-se a redução das atividades da ETE a qualquer custo, de modo a facilitar, quando senão justificar, o processo de doação e reduzir a resistência de seus servidores e alunos. A recusa a abertura de novos cursos e a contratação de pessoal, competiu ao Coordenador da Educação Profissional Tecnológica, Luiz Miguel Leite Cardoso, e à Superintendente da Educação Profissional Tecnológica, Tania Aparecida Bartelli”, destacou.
A doação ocorreu em maio de 2014, o que, segundo o MPE, “causou uma série de prejuízos ao corpo docente e discente, até então alheio aos detalhes do processo de doação”.
fonte: Da Redação
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