Vamos aposentá-los na Urna
Data:06/12/2017 - Hora:08h42
Reprodução Web
Estamos careca de citar que a Constituição Federal vigente em seu artigo 44, preceitua que o Poder Legislativo do Brasil é formado pelo Senado Federal e pela Câmara dos Deputados, estabelecendo que a Câmara dos Deputados compõe-se de representantes do povo, eleitos, pelo sistema proporcional. (vide art. 45). Pois bem, a principal função do deputado federal é legislar, propor, discutir e aprovar leis, fiscalizar e controlar as ações do Poder Executivo. Para isso, os tais contam com o suporte do Tribunal de Contas da União, órgão responsável por avaliar a aplicação dos recursos públicos e quando existem denúncias ou suspeitas de irregularidade, os deputados podem criar uma CPI, para investigar um tema ou situação específica. Nunca se deve ignorar que o deputado federal é o representante do povo, na integração da sociedade, embora a maioria no dia seguinte a apuração dos votos, no máximo após a posse, faça o oposto. Claro que eles são conscientes e cientes deque a sua representação tem nível nacional, mesmo que estejam presos à sua base de sustentação política, porém sem generalizar, ainda existem raros dignos, como sempre, a maioria usa sua base partidária podre em auto-defesa e troca de favores, muitos espúrios com seus capachos, em detrimento do povo, cujo voto galgou-os ao cargo. Vejam no recente caso da denuncia contra Temer (bronca JBS) dos oito deputados federais de Mato Grosso, sete votaram contra a autorização para o STF processar o presidente por corrupção passiva. Importante guardar os nomes: Adilton Sachetti (PSB), Carlos Bezerra (PMDB), Ezequiel Fonseca (PP), Fabio Garcia (PSB), Nilson Leitão (PSDB), Rogério Silva (PMDB) e Victório Galli (PSC) votaram contra a autorização para o STF processar Temer e somente Ságuas Moraes (PT) foi favorável. Os dirigentes partidários da turma do dane-se o povo, se reuniu domingo último com o chefe Temer fechando um pacto entre as legendas governistas para que nenhuma sigla aceite, na janela partidária de 2018, deputados que votarem contra a reforma da Previdência. E foram mais longe, prometem priorizar com o fundo eleitoral os deputados que forem fiéis à proposta do governo de mudar as regras previdenciárias, ou seja, que se lasque o eleitor se tiver de trabalhar 35, 40 anos para se aposentar; afinal, os que vão aprovar a reforma têm direito a aposentadoria integral, atualização com paridade, reaposentadoria, acúmulo com outras pensões e aproveitamento de tempo de serviço em outras atividades, as averbações, etc. Para sacramentar o eleitor no rolete, os infiéis ao nosso voto, se regalaram num jantar oferecido pelo presidente da Câmara, Rodrigo Maia, óbvio, pago pelo nosso suor via impostos e nesta retaliação prévia, a gente fica sabendo quem é trigo e quem é joio. No jogo da Mega-Temer, os deputados da base aliada estão de olho em cargos de segundo e terceiro escalão, ou seja, eles querem cargos, mordomias, o governo admite que, após as negociações para derrubar as duas denúncias contra Temer, sobrou pouca margem de negociação e agora discute o pagamento a prazo: primeiro, os deputados entregam o voto e, depois, o Planalto redistribui os cargos daqueles que foram infiéis. Se com suspeitos, o governo age assim, porque a gente deve continuar a tratar a pão de ló os vendilhões do nosso voto? Tá chegando 2018, em outubro será eleições, hora da gente dar o troco, marque bem o voto dos deputados na reforma ladravaz e aposente eles para sempre.
fonte: Da Redação
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