Segurança agiliza instalação de bloqueadores nas cadeias
Data:06/12/2017 - Hora:08h04
Ilustrativa
A atuação do crime organizado de dentro das cadeias em Mato Grosso pode estar com os dias contados. Deve chegar neste mês um bloqueador de celular com tecnologia israelense para ser utilizado nas unidades prisionais de Mato Grosso. O do secretário de Estado de Justiça e Direitos Humanos (Sejudh), Fausto José Freitas da Silva confirmou que o bloqueador só está aguardando a homologação da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel).
“Já fizemos aquisição e o contrato já foi assinado, a empresa ficou de entregar o equipamento até meados de dezembro, ao custo de R$ 2,5 milhões o equipamento tem tecnologia avançada israelense”, disse.
Fausto explica que a inteligência chegou a fazer testes com diversos aparelhos e a maioria demonstrou ineficiente, que geram transtornos ao redor da unidade. Ele frisa que na medida em que começasse as reclamações as empresas melhorariam os sinais e acabaria quebrando o bloqueio do aparelho. “Este é um aparelho avançado que a gente vai trabalhar de maneira eficiente, eficaz no combate de utilização de aparelhos nas unidades. E mais eficaz porque é um aparelho móvel e pode ser utilizado de unidade em unidade”, explica.
O secretário pontua que o aparelho que identifica e permite o bloqueio de aparelhos utilizados dentro das unidades. A utilização deve começar pelas maiores unidades. Atualmente para impedir a entrada de materiais ilícitos nas unidades as maiores unidades tem detector de metal e aparelho de Raio-X. “É feito um trabalho muito rigoroso tanto com visitantes quanto nas celas. Já apreendemos quase três mil aparelhos celulares. Teve aumento de apreensões porque houve a intensificação”, frisa.
Segundo a Sejudh, a entrada de celulares se dá por várias formas: por meio de visitantes, lançamento pelo muro das unidades e até por drone como foi constatado em tentativas neste ano. Fausto ressalta ainda que a equipe sempre está monitorando onde estão as brechas para trabalhar nisso. “A questão de aparelhos celulares, por exemplo, se entra é porque tem condição de falar lá dentro. A partir do momento que conseguir bloquear o uso de celular não vai ter porque usar aparelho lá dentro”, confirma.
Crime organizado - Os golpes vão desde o famoso “bença, tia”, onde o preso liga para uma pessoa e finge ser um parente com carro quebrado e consegue um depósito em dinheiro. O golpe de você ganhou um “prêmio”, o golpe em famílias com parentes nos hospitais. Também há golpes aplicados em parentes de pacientes internados em unidades de saúde. Além de roubos, mortes e outros crimes comandados de dentro das cadeias.
fonte: SESP/MT com Redação
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