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Sob regime de alterações diárias nos preços dos combustíveis, a Petrobrás proclamou no feriado da república, quarta-feira (15) o aumento de 1,2% para o óleo diesel e 0,3% para a gasolina. Pode ser pouco, mas desde a adoção desta política de reajustes, em julho, em menos de 4 meses, os acréscimos já somam pouco mais de 20% diesel e de 19% na gasolina, chegando a R$ 4,02 e 4,50 em Mato Grosso. Nos postos de combustíveis de Cáceres, a gasolina oscila entre R$ 4,05 a comum à R$ 4,25 a aditivada. 

A medida contribuiu para que a estatal obtivesse lucro líquido de R$ 266 milhões no terceiro trimestre de 2017, mesmo patamar do segundo trimestre de 2017, um lucro amealhado na mãozada no bolso do povo, que não tem a quem reclamar. Simplificando, o governo não cria imposto sobre os combustíveis, mas por outro lado, reajusta semanalmente os preços, uma forma de compensação nociva aos consumidores.

De acordo com a empresa, o lucro líquido atingiu R$ 5 bilhões nos primeiros nove meses de 2017, revertendo o prejuízo registrado no mesmo período do ano anterior e refletindo a melhora no desempenho operacional, em linha com as métricas estabelecidas no planejamento estratégico. No período cresceram as vendas de diesel, houve melhora das margens de distribuição de derivados e de geração de energia, além da redução das margens de refino.

Em Mato Grosso foram levantados os preços em vários postos distribuídos entre Cuiabá, Alta Floresta, Sorriso, Cáceres e Rondonópolis. O menor valor foi constatado na Capital, onde os números variam entre R$ 3,75 e R$ 4,79 para gasolina e R$ 3,35 e R$ 3,79 para o diesel. Alta Floresta é a cidade com as maiores taxas: R$ 4,32 e R$ 4,50 para a gasolina, pouca diferença se comparando a Cáceres.

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