Longa sobre o Pantanal será exibido na Sicmatur
Data:14/11/2017 - Hora:09h55
Divulgação
O documentário "Pantanal, a boa inocência de nossas origens", produção da 3 Tabela Filmes dirigida por Izabella Faya e Eduardo Nunes, terá a sua primeira exibição em Cáceres, no Mato Grosso, hoje, (14) dia do aniversário do Rio Paraguai, quando o público poderá conferir o longa, que mostra o dia a dia dos moradores da maior planície alagada do mundo.
O filme será exibido às 20h com a presença dos diretores, em um telão à beira do rio, ao lado da Secretaria Municipal de Turismo (Sicmatur). É a primeira vez que o filme será visto pela comunidade que fez parte dele. "As pessoas sempre pensam no Pantanal como um paraíso selvagem rico em biodiversidade, mas esquecem que há séculos homens e mulheres das comunidades tradicionais resistem a todo tipo de ameaça e conservam esse conjunto de riquezas que foi reconhecido como Reserva da Biosfera Mundial pela UNESCO. Exibir o filme no dia do aniversário do Rio Paraguai, esse rio que nasce no Pantanal e corta quatro países até desaguar no Atlântico, é um presente que queremos dar para os pescadores de Cáceres", conta Izabella Faya, que assina a direção com Eduardo Nunes.
O longa passa por Barão de Melgaço, São Pedro de Joselândia, Nhecolândia, Miranda, Cáceres e Poconé, mostrando a exuberância natural do Mato Grosso e Mato Grosso do Sul. Partindo do olhar dos personagens, compreendemos o equilíbrio entre homem e natureza, onde o movimento das secas e das enchentes determina a forma de viver. O filme pretende abordar não só a rica diversidade da região, mas fazer refletir sobre as diferentes relações que cada um tem com o meio em que vive.
O conceito do filme se pauta em três aspectos: o amor do pantaneiro pela terra, pelos rios e pela vida local. O habitante da paisagem pantaneira é o personagem central, um ser que enfrenta as vicissitudes da terra inundada, na época das cheias e a ressecada, nas demoradas estiagens. Apesar de sua beleza natural exuberante, o Pantanal vem sendo muito impactado pela ação humana, principalmente pela atividade agropecuária, especialmente nas áreas de planalto adjacentes ao bioma. Apenas 4,4% do Pantanal encontram-se protegidos por unidades de conservação.
fonte: Assessoria com Redação
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