Caindo pelas Tabelas

O Brasil caiu para a 90ª posição em ranking do Fórum Econômico Mundial que analisa a igualdade entre homens e mulheres em 144 países. No ano passado, o Brasil ficou no 79º lugar. Na primeira edição da pesquisa, feita em 2006, o Brasil estava em 67º. O país é o pior colocado entre as economias do continente, atrás da Argentina (33º), Colômbia (36º), Peru (48º), Uruguai (56º), Chile (63º) e México (81º). Entre os 20 mais bem posicionados, há apenas dois representantes latinos: Nicarágua, em 6º lugar, e Bolívia, em 17º lugar. Entre os países do G20, a França (11ª) ocupa a primeira posição em matéria de igualdade, seguida por Alemanha (12ª), Grã-Bretanha (15ª), Canadá (16ª) e África do Sul (19ª) e Estados Unidos aparece na posição 49ª posição.

Trabalho Escravo?

Coisa linda, Senhora ministra Luislinda Valois, que reivindicou do governo o acúmulo do salário integral da atual função com a aposentadoria de desembargadora do TJ da Bahia, que somaria R$ 61 mil e bateu o pé firme, que trabalhar sem receber contrapartida "se assemelha a trabalho escravo". Além do salário de mais de R$ 30 mil, como ministra, a tal escravinha ainda tem direito a carro, motorista e viagens de avião da FAB para compromissos profissionais. Como não colou a Luislinda, ficou só com a aposentadoria de R$ 30.471,10 e seu salário de ministra, abatido em mais de 27.000 reais, caiu para pouco mais de 3.000 reais.

Nossa Grana

Pra quem gosta de sofrer, o governo apresentou no final da última semana a proposta de orçamento definitiva para o ano de 2018 e, com isso, indicou os valores que vão estar disponíveis para serem aplicados em políticas públicas e investimentos no próximo ano. Do total de R$ 3,5 trilhões da nossa grana no tesouro dos marajás, mais de um terço R$ 1,77 trilhão foi reservado para o serviço da dívida, que nós não contraímos; e, outro R$ 1,72 trilhão, também mais de um terço, para gastos com pessoal, despesas correntes, investimentos e a tal de reserva de contingência, que é o luxo nababesco dos grã-finos às nossas custas, os políticos do poder.

Mão Grande

Pros masoquistas pobres eleitores que sobrevivem do suor próprio, pagando mais de um terço de impostos diários em tudo que ganha e gasta pra bancar os mais de um terço do orçamento no luxo da Família Adams Tupiniquim, atenção: eles vão meter a mão na agricultura familiar, que terá em 2018, 35,4% a menos que este ano e quem depende da merreca do Bolsa Família, melhor sentar pra ler: o programa vai perder R$ 1. bilhão e sete milhões em 2018. Vai vendo, que dentre outros, tem mais: no propalado programa “Educação de Qualidade para Todos" que incentiva a formação inicial e continuada para a Educação Básica nas modalidades presencial e à distância, o tombo vai ser de R$ 3 bilhões e 47 milhões. Égua, que danou-se tudo.

 Do Pote ao Palácio

Depois de passar 40 dias na prisão suspeito de obstrução à Justiça na Operação Melebolge, o deputado estadual Gilmar Fabris, quase assumiu a presidência da Assembléia Legislativa por dois dias. O “presente” antecipado de natal de Fabris seria possível em função do presidente da Casa de Leis, deputado Eduardo Botelho (PSB), deixar o cargo para assumir, também por dois dias, o governo de Mato Grosso em razão da viagem que o governador Pedro Taques e o vice-governador Carlos Fávaro sexta última à China e Alemanha, respectivamente. Auto-constrangido em crise de consciência, ele decidiu não assumir a “Casa Cidadã”!

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