Qué...da, Óh! Desemprego?
Data:18/10/2017 - Hora:08h13
Reprodução Web
Heureca, Aleluia, ... o desemprego no Brasil está caindo mais que manga em tarde de ventania, ulalá, que o milagre brasileiro está de volta, sem aperreios gentarada, que depois do tal Brasil Mame ou deixe-o, chegou a hora do pobre desempregado também mamar, pra não chorar de tanta enganação, Égua, que quem fala demais dá bom dia a cavalo, né mesmo? Pois é, Seu Zé, e os economeses do governo Temerário chutam com os dois pés, na nossa bunda, claro, apregoando aos quatro cantos que o desemprego parou de aumentar. Se verdade fosse, até que seria uma boa notícia à primeira vista, mas,como tudo que vem da Casa Grande, nós da senzala, precisamos analisar, já que a precarização e a desistência da busca por trabalho podem explicar o comportamento dos números. E a reforma trabalhista, que foi votada no Senado, pode fazer com que um cenário conjuntural passe a ser estrutural. Eles medem um desemprego de 13,3% no trimestre encerrado em maio, estável em relação ao trimestre imediatamente anterior, com a taxa de 12,8% no trimestre encerrado em julho. Certo?, Errado, não se mede desemprego comparando um trimestre com o outro. Há que comparar o trimestre deste ano com o mesmo trimestre do ano passado devido o fenômeno chamado sazonalidade. Em cada período do ano há maior ou menor demanda por trabalhadores. Em um período as demissões aumentam, em outro as contratações aumentam, tudo dependendo daquele período, isso em setores sensíveis da economia à sazonalidade. Não são todos os setores que são influenciados pelo período do ano no que diz respeito a contratações ou demissões, mas a conta total do número de empregados e desempregados é afetada pelos setores sensíveis à sazonalidade, que são setores que empregam muito, como o do comércio varejista ou da agricultura. O fato é que o desemprego aumentou fortemente. Quando Temer assumiu o governo, em maio de 2016, o desemprego no país era de 11,6% e, agora, é de 13,6%, ou 1,5 milhões de desempregados a mais no país. Como temos ética e responsabilidade jornalística, há mais de meio século, recusamo-nos a mentir, que o desemprego caiu, desculpa esfarrapada de economeses do governo neoliberal para justificar a reforma trabalhista. As tais pesquisas não explicam que de cada 100 brasileiros em idade de trabalho só 53 trabalham, três procuram emprego e não encontram e 44 não trabalham nem procuram emprego. É considerado desempregado quem procura emprego e não encontra (3%) sobre o total dos que procuraram emprego (56%): 3% / 56% = 5%. Quem não procura (44%) tecnicamente não está desempregado. Esta não é uma manipulação estatística feita pelo governo brasileiro. Porém, se a estatística não é manipulada, sua interpretação é. Baseado na estatística de desemprego, o governo sugere que quase todos os brasileiros têm emprego. Na realidade, quase metade (47%) não tem. Pior, o número de empregos tem caído. Só nas maiores regiões metropolitanas há hoje 142 mil empregos menos que há um ano. Por que o desemprego continua caindo, então? Porque o número dos que desistiram de procurar emprego foi maior do que a queda do número de empregos. E pra não morrer de fome, milhões tem procurado a informalidade, sem carteira assinada, claro, e mesmo no sub. emprego, são considerados empregados, chupa essa manga!
fonte: Da Redação
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