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Farsa econômica
Data:26/09/2017 - Hora:08h58

Não só políticos vendem ilusões. A turma financeira também anda craque em manipulação. É o que explica o atual descolamento das taxas de juros dos índices de inflação. Oficialmente, a política monetária em vigor desde FHC calibra os juros conforme metas de inflação. Na prática, o sistema virou uma balela. Como os preços caíram demais, o BC está escorando os juros em supostos aumentos futuros. Isto é, em vez de balizar as metas na inflação real, o BC vem usando como referência projeções dos bancos, que por sua vez mantêm suas expectativas artificialmente elevadas para justificar juros mais altos. Hoje, cada 1% de juro na rolagem da dívida nacional drena do setor púbico para o financeiro mais de R$ 30 bilhões/ano, cifra que faz o recheio das malas do Geddel parecer uma gorjeta. O que faria os IGPs explodirem nos próximos meses, crescendo até 400% em relação aos patamares atuais, como prevê o mercado? Nem se imagina. Os IGPs sofrem forte impacto do dólar e preços no atacado, sobretudo os agrícolas ou commodities; são índices influenciados pelo mercado externo e menos sensíveis ao cenário interno. Mas, e daí se as projeções furarem? Os bancos podem ajustar os seus chutes à inflação real, depois de ganharam por uns tempos com os juros inflacionados pelas expectativas infladas. A inflação pelo IPC está em 2,4% no acumulado em 12 meses, mas, para os bancos, o índice fecha 2017 em 3,1%: uma diferença de 0,7 ponto ou de 30% para mais. A farsa das expectativas fica mais clara quando se analisa o IGP da FGV. Apesar da alta neste mês, os três índices do grupo acumulam deflação ou queda de preços: IGP-DI (- 2,6%), IGP-M (-1,5%) e IGP-10 (-2,03%). No entanto, nas projeções dos bancos, esses índices escalam a mais de 4% até o fim de 2018. O que garantiria bons juros.

Vida que segue A manipulação da inflação futura está ficando monótona de tão repetitiva. O governo finge não ver: prefere sancionar falsas expectativas do mercado em vez de trazer a sua meta à realidade. Em junho, em meio à desinflação, o Conselho Monetário Nacional baixou a meta: de 4,5% para 4,25%. Corte de meros 0,25 ponto. E ainda assim, só para 2019. Até parece brincadeira do CMN, dados os fatos da economia: este mês a inflação oficial deve fechar de novo abaixo do piso (3%) da ‘meta’, que já deixou de ser meta. ***Raquel Faria.




fonte: Raquel Faria.



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Também estreando idade nova, a sempre elegante, Carla Samartino, que neste sábado apaga velinha e recebe o carinho mais que especial dos familiares e rol de amigos. Sucessos, Saúde, Amor, Paz e Prosperidades, são os nossos votos para o novo ano.  A coluna de hoje é dedicada a amiga de longas datas, Fidelmaria Reis, que nesta semana recebeu quilométricas homenagens pela comemoração de mais um ano. Na oportunidade filhos, netos, amigos cantaram o tradicional Parabéns.  Nós da família do JCC desejamos que esse novo ano seja o melhor que já viveu. Feliz Aniversário! Celebrou data nova a linda Juliana Bruzzon que recebeu os calorosos abraços dos pais Amarildo e Zezé, dos amigos e familiares. Desejamos um ano pleno de alegrias e sonhos realizados.
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