Audiência pública vai debater nova gestão do HR em Cáceres
Data:16/09/2017 - Hora:08h23
Jardel Arruda
Segundo Dr. Leonardo, a nova administração, possibilitará que as cerca de 400 mil pessoas da região que tem a unidade como referência não fique sem atendimento.
O presidente da Comissão de Saúde, Previdência e Assistência Social da Assembléia Legislativa, deputado estadual Dr. Leonardo Albuquerque (PSD), participará de audiência pública para debater a saúde pública em Mato Grosso, em especial a situação do Hospital Regional de Cáceres, que está em fase de transição administrativa.
Ele convida toda população para participar da discussão, que será realizada no auditório da própria unidade de saúde, na próxima segunda-feira (18), às 18h00. O evento foi requerido pelo deputado estadual Adriano Silva (PSB) e também contará com a participação do deputado estadual Wancley Carvalho (PV).
A Congregação Santa Catarina, junto com a São Camilo uma das únicas Organização Social de Saúde que teve boa avaliação em Mato Grosso, vai encerrar suas atividades com gestão hospitalar por decisão própria. Com isso, ela entrega a administração do Hospital Regional de Cáceres no dia 30 de setembro.
Para evitar uma intervenção do Estado, que trouxeram resultados ruins, a exemplo de Alta Floresta e Colíder, o deputado Leonardo Albuquerque intermediou diálogo entre o Consórcio Intermunicipal de Saúde do Oeste de Mato Grosso (CISOMT) e a Secretaria de Estado de Saúde (SES) para a adoção de um novo modelo de administração: A administração compartilhada. Com isso, as cerca de 400 mil pessoas dos 24 municípios que tem a unidade como referência não ficará sem atendimento nem um dia.
“Nós fomos corajosos e buscamos uma alternativa nova. O Governo queria manter a Santa Catarina, mas eles decidiram sair, então precisávamos de uma opção nova para evitar a intervenção. Será um modelo diferenciado, que evitará a interferência de politicagem e garantirá profissionais experientes a frente do Hospital Regional de Cáceres. Ou era isso, ou o caos”, afirmou o parlamentar.
A duração do convênio é de até 24 meses, podendo ser interrompido antes caso o Estado adote nova forma de gerenciar todas as unidades estaduais de saúde. Na administração compartilhada a gestão cabe ao Estado, que manterá o pagamento dos servidores de carreira, os repasses, determinação de políticas públicas e metas, enquanto o gerenciamento ficará a cargo do consórcio.
fonte: Assessoria
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