Operação da PF fechou cerco a políticos de MT
Data:15/09/2017 - Hora:08h55
Alair Ribeiro
Tribunal de Contas, Assembléia Legislativa, Procuradoria do Estado, gabinetes de deputados, ministro Maggi e casa de ex-deputado Português, no rol da PF.
A varredura da Policia Federal na manhã de ontem, começou com mandados de busca e apreensão nos gabinetes e nas residências de conselheiros do TCE-MT, após decisão do ministro do Supremo Tribunal Federal, Luiz Fux, que atendendo ao pedido do Ministério Público Federal, determinou o afastamento dos conselheiros citados pelo ex-governador Silval Barbosa. Também foram cumpridos mandados de busca e apreensão nos gabinetes.
Os conselheiros do TCE foram acusados pelo ex-governador de terem recebido R$ 53 milhões em troca da autorização da Corte de Contas para o governo dar continuidade nas obras da Copa do Mundo e da aprovação das contas do último ano de governo de Silval. Dentre os conselheiros que foram citados por Silval estão o ex-deputado Sérgio Ricardo (já afastado) e José Carlos Novelli, Antonio Joaquim, Valter Albano e Waldir Teis.
Além do Tribunal de Contas do Estado também foram alvos da ação, os gabinetes dos deputados Romoaldo Júnior e Silvano Amaral, Silvano Amaral, Oscar Bezerra e Baiano Filho na Assembléia Legislativa, bem como a casa do dono do jornal Diário de Cuiabá, Gustavo Capilé. Ele é acusado por Silval de ser a pessoa encarregada por Maggi para intermediar o pagamento de R$ 3 milhões a Eder Moraes, para que ele mudasse um depoimento a fim de inocentar o ministro no caso de compra de uma vaga no TCE.
Outro alvo da operação, o atual ministro da Agricultura, ex-governador Blairo Maggi, recebeu a visita da PF no seu apartamento em Brasília, na sede da Amaggi, em Cuiabá, e em residência em Rondonópolis. Maggi é acusado de obstrução da Justiça.
Na mira da operação, o prefeito de Cuiabá Emanuel Pinheiro, foi alvo de mandado de busca e apreensão em sua casa, no Jardim das Américas.
A Polícia Federal também cumpriu mandado de busca e apreensão na Procuradoria Geral do Estado. O gabinete alvo foi o do procurador e ex-deputado Alexandre Cesar, que foi deputado estadual pelo PT e figura como um dos beneficiários de esquema de “mensalinho”, valor mensal que variava de R$ 30 mil a R$ 50 mil, que seria pago pelo Executivo na gestão de Silval e do ex-governador e atual ministro Blairo Maggi para obter o apoio dos deputados.
No interior do estado, a Policia Federal amanheceu na casa do ex-deputado estadual Airton Português, que junto com sua irmã Vanice apareceram no noticiário do Jornal Nacional da Rede Globo, em imagens recebendo repasse de dinheiro, durante a gestão do ex-governador Silval Barbosa.
fonte: Redação com G1
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