Festa de Jacu
Data:12/09/2017 - Hora:09h29
Reprodução Web
Depois que a PF no vácuo de um XZ-9 (como tem essa raça no patropi, óshenti, danou-se), chegou à Casa do Tio Patinhas tupiniquim e achou as malas da mina, (êita boa idéia, égua, 51 milhões, pra ladrão nenhum botar defeito!); depois que a PF prendeu um coitado dum miserável com uma maletinha com apenas R$ 500 mil, (dá o pé, Loures!), não perdoando nem os R$ 35 mil que ele tinha tirado pro café: depois que um mineirinho come-quieto, por sinal com sobrenome Cunha, guardou R$ 2 milhões na casa da avó; depois que as câmeras indiscretas do Big-Brother tchapa & cruz pegaram no contrapé alguns aprendizes de feiticeiro guardando bufunfa, larjan, pilas ou bererés, trocando em miúdos os graúdos, na sala secreta Silvalina e todos são inocentes, a gente volta a se lembrar da famosa citação de Rui Barbosa: “De tanto ver triunfar as nulidades, de tanto ver prosperar a desonra, de tanto ver crescer a injustiça, de tanto ver agigantarem-se os poderes nas mãos dos maus, o homem chega a desanimar da virtude, a rir-se da honra, a ter vergonha de ser honesto.” Voltando à questão de se agigantarem os poderes, um câncer do reino tupiniquim desde o império, aqui em Mato Grosso como sinalizado supra, depois de escachado nos detalhes, tem gente querendo limpar o batom da cueca da propinolândia gravada! E o cacique da AL, diz que estudou todo o regimento da Casa, segundo ele, a bíblia regimental, e que só cabe a presidência tomar alguma atitude quando chega algo de concreto e que ai sim, o presidente decide se arquiva ou se encaminha para o Conselho de Ética. Segundo o dito-cujo, não se tem nada de concreto, e se alguém errou, os atos foram da legislatura passada! São Cipriano da orelha torta, pra não se dizer omisso, o xerifão da Casa diz ainda que neste momento cabe ao Parlamento aguardar a Justiça, uma vez que, as citações são referentes a legislatura anterior, e a gente volta a questionar a separação de poderes, desde Montesquieu: então Vossa Excelência, extinga-se o tal conselho de ética! E pra encerrar, que nem compensa perder muito neurônio com desculpinha de aleijado, se numa empresa algum funcionário acusado de roubo em emprego anterior é visitado pela polícia em diligencias criminais, ele não serve para trabalhar, oras, quem faz um cesto, faz um cento. Ainda mais em se tratando de política, e, se filmagem de suspeito recebendo propina em sala específica, e guardando nos bolsos, bolsas e caixas não é fato concerto, então, fecha a casa prá balanço. O alegado júris sperniandis de suposta armadilha criada pelo ex-governador e seu chefe de gabinete à época, em uma tentativa de socializar os prejuízos que os esquemas executados por eles teriam causado ao erário, não cola. Pior, complica ainda mais a situação dos acusados, como partícipes do embolso dos aludidos prejuízos. É aquela tirada antiga, quem fala demais, dá bom dia, à cavalo e quando não se tem como tapar um buraco, passa-se longe dele, os exemplos vem da matriz e se respingam nas unidades da federação, devem ser evitados, quando copiados, ferro nos implicados, o que não se admite é a conivência mesmo involuntária como tentativa de fazer vistas grossas à acusações de corrupção. Se como dizem os acusados, foi uma armação premeditada, vale o dito “em festa de jacu, inhambu não pia!”.
fonte: Da Redação
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