Moralismo Hipócrita
Data:31/08/2017 - Hora:08h23
Esta semana a grande mídia da Republica de Curitiba, deixou a indiarada Pé-Vermelho exultante, passando pela Boca Maldita e tirando selfies frente às pilhas de dinheiro de mentirinha, pra ser mais direto, 13 pilhas, (coincidência direcionada de algarismo) no calçadão, uma ação promocional do filme ‘Polícia Federal – A Lei é Para Todos’e que igualmente coincidência, estréia oficialmente nos cinemas do patropi no dia 7 de setembro. Assim, como a morte de Tancredo Neves, num dia 21 de Abril, mesma data da suposta morte de Tiradentes, tudo ufanismo barato que mostra o quanto os poderosos continuam usando e abusando de situações para se projetar com seus patrióticos projetos individualistas. Alguns fatos similares mostram que nada é tão enganoso nem pode ser tão autodestrutivo como o discurso moralista, como os que fazem a luz dos holofotes, aqueles que deveriam estar em seus gabinetes cumprindo a missão pela qual, a gente paga via impostos. Os moralistas circunstanciais, bem mais perigosos que os natos ou imbecís, são pelo conservadorismo político, cuja meta, é diminuir o Estado. Tirá-lo da economia semi-sustentável, se possível, fragilizar a educação e também da saúde. Defende as privatizações de setores essenciais à segurança da soberania do Estado e compra votos por uma reforma que transforme nossa sociedade de cabelos brancos num mercado cativo para a previdência privada, única saída pra salvar o caixão. O discurso do moralista é um pega-ladrão permanente, quando na maioria das vezes, o ladrão é ele e o mundo, seu espelho. Após três derrotas nas eleições presidenciais, o conservadorismo brasileiro segue sem um programa para melhorar as condições de vida da maioria população. Por essa razão o moralismo evita discutir, concretamente, medidas que possam contribuir para diminuir os abusos, desvios e irregularidades que marcam o cotidiano do Estado brasileiro. Seu segredo é despolitizar a política, esconder o debate por trás de muita histeria, um exemplo claro, a tal reforma política, em cujo bojo, vislumbra-se um passa-moleque no eleitor, tentando manter a campanha eleitoral numa corrida por verbas privadas, (já que o fundo parece ter furado) e o ato de governar numa prestação de contas pelos favores recebidos. São estes sujeitos, em sua maioria, parlamentares que se vendem ao executivo e manipulam o judiciário com suas leis, comprovando-se, amigos, que pouco ou quase nada mudou no reino tupiniquim, de Cabral à Cabral, ou já se esqueceram do Brasil-Ame ou Deixe!, do Ouro para o Bem do Brasil, aquela sórdida campanha na qual os brasileiros doavam suas jóias de ouro recebendo em troca uma aliança de latão e um diploma com os dizeres: “ Dei ouro para o Brasil”. A experiência nos ensina que o moralismo é um texto falso, porque tem como base uma visão fantasiosa das sociedades humanas. E ele continua vivo, presente, marcante, impondo suas normas ao povo, mesmo que cedo ou tarde sejam desmentidos pelos fatos e desmascarados pelas próprias atitudes. A trupe moralista conservadora, particularmente nos países menos desenvolvidos, ou emergentes, ou Brics, ou dependentes, ou semi-atrasados, como o Brasil, não tem uma perspectiva de melhoria de vida dos mais pobres e menos protegidos, isto já provaram e comprovaram, motivo que nos leva a ficar no contrapé com mais uma jogada dos tais moralistas conservadores do suor dos pobres, com o falso discurso de combate a corrupção, embolsando os dividendos, em propinas ou dos nossos impostos.
fonte: Da Redação
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