Café da Manhã
Data:30/08/2017 - Hora:08h01
Bronca desde 2008
Delação de Silval diz que em 2008, antes da campanha para a prefeitura de Cuiabá em que concorriam como principais nomes Wilson Santos (PSDB) e Mauro Mendes (na época PR), o então governador Blairo Maggi e o próprio Mendes conversaram com Silval Barbosa, que era do PMDB, pedindo interseção para que o partido apoiasse o republicano. O PMDB tinha firmado acordo para coligação de W.S,mas diante do pedido de Blairo e Mendes, Silval se reuniu com Carlos Bezerra, líder do PMDB, para que o posicionamento fosse revisto. Segundo Silval , Bezerra disse que apoiaria por R$ 4 milhões para o PMDB, e Blairo determinou para Eder Moraes, conseguir os R$ 4 milhões para Carlos Bezerra.
Listinha de Silval
Silval Barbosa esclarece que diversos nomes serviram como operadores do sistema financeiro paralelo supostamente inaugurado por Blairo Maggi. Dados levantados pela operação Ararath apontam montante de R$ 500 milhões. Na lista criada pelo próprio Silval e entregue ao STF, consta como supostos operadores financeiros. Valdir Piran; Francisco Carlos Ferres, "Chico Badoti" e Valcir José Piran; Junior Mendonça; Marllene; Rômulo Botelho (irmão do deputado Botelho); Ricardo Novis; Avilmar; Jurandir Solução Cosméticos; Tegivan Luiz de Morais e,claro, Eder Moraes, apontado por Silval como responsável por operar o sistema de conta corrente do Governo Blairo.
Orêia de Jegue
Também, da delação premiada do ex-governador Silval, ele disse que emitiu notas promissórias, as conhecidas orêias de jegue, ao então presidente do Tribunal de Contas do Estado, José Carlos Novelli, para que o órgão não dificultasse o andamento de obras da Copa em Cuiabá. Nesta novela, Novelli, negou ter interferido na comissão que acompanhou os projetos e que "o TCE nunca emperrou obras da Copa. Mas a fumaça Silvalina, afirmou que os conselheiros pediram R$ 70 milhões em propina e que após negociações, o valor foi acertado em R$ 53 milhões, pagos em 18 meses.
A mina da Mina
Público e notório na mídia, que governo Michel Temer decidiu extinguir a Reserva Nacional de Cobre e Associados (Renca), criada em 1984. Por meio de decreto publicado no Diário Oficial da União, foi liberada n semana passada para extração de ouro e outros minerais nobres, uma área com cerca de 47 mil quilômetros quadrados localizada entre os estados do Pará e o Amapá. Curiosamente, conforme nota do jornalista Arnaldo Bloch, de O Globo, Marina Jucá, filha do senador Romero Jucá, é sócia majoritária da Boa Vista Mineração, que tem 90 mil hectares ali requeridos.
Sombra do Chefe
Uma gracinha, a posição lacaia do Presidente da Câmara Federal Rodrigo Maia, que não descansa nem domingo, sem falar alô à Michel Temer, como foi anteontem, no palácio do Jaburu. O pisa macio foi discutir a agenda de votações dessa semana com Temer e o ministro da Fazenda, Henrique Meirelles. Trocando em miúdos, nosso empregado no congresso, deputado Maia, além de fazer o bota-fora do chefinho que deve ter zarpado ontem prá China, foi comprovar o que dizem eles, que o presidente não interfere no legislativo. A presença de Maia pra discutir a pauta, desmascara mais esta falácia palaciana.
fonte: Da Redação
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