Balanço dos Quintos
Data:28/1/2017 - Hora:09h20
Reprodução Web
Quando você vai ao mercado, olho vivo no rodapé do ticket, que também pode ser a nota fiscal, ou seja, o quanto é faturado pelo governo a titulo de impostos. O nome aliás, não deixa margens a duvidas, pois ele é mesmo, imposto ao contribuinte, você, que é o afanado ao final da roubalheira. No país do futuro passado a limpo, o presente é de Grego, algo, em torno de 35% da compra, do global gasto e bancado pelo consumidor.
Quem paga sem opção de sonegar ou empurrar o ágio com a barriga é a gente, o consumidor, mesmo porque provado está, que empresário vendedor e ou revendedor, não paga imposto, melhor dizendo, ele pode até pagar, na fonte, mas esta deságua é no nosso bolso, já que é embutido no preço da venda e ou revenda, prova disso, a nota fiscal com a alíquota impressa ao final.
Como no jornalismo sério, o editorial além de opinativo, formador de opinião carece de informações que justifiquem o aparte, vamos aos fatos, claro, preservando a fonte, prerrogativa que ainda não nos foi privada. Veja o leitor, que dos R$ 2 trilhões e R$ 633 bilhões e R$ 260 milhões e tralalá que nós pagamos de impostos em 2016, a cifra de R$ 306 bilhões foi a titulo de salários para os bolsos e contas dos poderes executivo, legislativo e judiciário brasileiro.
Atenção, porque nesta conta que é da nossa conta, não entram gastos com materiais de consumo, cafezinhos de gabinetes (o do presidente sai por R$ 96,00/dia) e demais mordomias dos folgados políticos. Os bilhões citados são apenas pra bancar os salários da turma, nossos empregados, cuja maioria não faz jus sequer a 10% do polpudo holerite, tamanha a vadiagem e desfaçatez com seus patrões, nós, quem banca o gordo bereré.
Pra não ser injusto na conta, sejamos conscientes e vamos pelo cociente divisório aos três poderes: no legislativo, a câmara federal morde R$ 5 bilhões e R$ 600 milhões; no senado da república, são gastos R$ 4 bilhões e R$ 24 milhões e no judiciário, só o STF (Supremo Tribunal Federal), fica com R$ 686 milhões, desaguando o restante para o poder executivo.
Eis o orçamento apenas relativo às folhas de pagamentos no atual exercício e que compete a nós, como contribuintes garfados pelos impostos, bancar, algo em torno de R$ 16 milhões/dia, considerando-se apenas, os contracheques dos deputados federais.
Considerando-se que cada cidadão teria o direito de dormir 8 horas por dia, algo, em torno de R$ 1 milhão por hora, pra pagar deputados da câmara federal; Dormir com um barulho destes pode? No Brasil, pode, enquanto a saúde, a segurança publica, a educação e demais direitos assegurados pela constituição padecem de recursos, com a inflação de discursos, a fila anda e a grande mídia se cala.
Como dizia aquele nosso amigo, a coisa ta ficando tão braba, que só falta o governo bloquear o cartão do SUS dos cidadãos, cujos impostos bancam a nababesca mordomia da corte. E pensar que 224 anos passados, o poder da corte cobrava 20% de impostos, a quinta, ou seja 1/5 do trabalhador e houve uma inconfidência, pelo menos na avalanche de impostos o Brasil progrediu em detrimento dos cidadãos, cuja regressão em direitos, vai de mal a pior, Bom Dia, Será?
fonte: Da Redação
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