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Obesidade uma questão de saúde pública
Data:11/10/2016 - Hora:07h48
Obesidade uma questão de saúde pública
Reprodução Web

Comemora-se hoje o Dia Mundial de Combate a Obesidade. A questão do excesso de peso e obesidade tornou-se, nos últimos anos, um dos maiores problemas de saúde pública no mundo. Apesar do aumento da incidência da doença e dos problemas relacionados, o excesso de peso ainda não é abordado de forma adequada. A avaliação do peso deve fazer parte da rotina de atendimento já na infância e as orientações para prevenção do ganho de peso e, quando necessário, perda de peso deve ser prioridade.

Só pra se ter uma ideia, uma pesquisa do Ministério da Saúde revela que quase metade da população brasileira está acima do peso. De acordo com o estudo, 42,7% da população estava acima do peso no ano de 2006. Esse número, no ano de 2011 passou para 48,5%, segundo o levantamento realizado em 26 capitais brasileiras e no Distrito Federal pela  Vigitel (Vigilância de Fatores de Risco e Proteção para Doenças Crônicas por inquérito telefônico).  O estudo ainda revelou que o sobrepeso é maior entre os homens, 52,6% deles está acima do peso ideal. Já as mulheres figuram com 44,7%.  A pesquisa também apresentou como resultado que o excesso de peso nos homens começa na juventude: dos 18 a 24 anos, 29,4% já estão acima do peso; entre 25 e 34 anos são 55% e entre 34 e 65 anos o número sobe para 63%.

As mulheres entre a idade de 18 e 24 anos, 25,4% apresentam sobrepeso, dos 25 a 34 anos 39,9%, e entre 45 e 54 anos, o valor mais que dobra se comparado com a juventude passado para 55,9%.

A pesquisa do Ministério da Saúde revela também que 34,6% dos brasileiros comem em excesso carnes com gordura e mais da metade da população (56,9%) bebe leite integral regularmente, tornando esse fator um dos principais responsáveis do excesso de peso e da obesidade no Brasil. Além disso, 29,8% dos brasileiros consumem refrigerantes pelo menos cinco vezes por semana. Por outro lado, apenas 20,2% ingerem a quantidade recomendada pela Organização Mundial de Saúde de cinco ou mais porções por dia de frutas e hortaliças.

O levantamento mostra, ainda, que apesar de "comerem mal", os homens se exercitam mais do que as mulheres: 39,6% dos homens fazem exercícios com regularidade e entre as mulheres, a frequência é de 22,4%. O percentual de homens sedentários no Brasil passou de 16% em 2009 para 14,1% em 2011.

De acordo com o Ministério da Saúde, o sedentarismo aumenta com a idade. Entre homens entre 18 e 24 anos, 60,1% praticam exercícios. Esse percentual reduz para menos da metade aos 65 anos (27,5%). Entre mulheres de 25 a 45 anos, 24,6% se exercitam regularmente. A proporção é de apenas 18,9% entre mulheres com mais de 65 anos.

O problema da obesidade precisa ser visto como caso de saúde pública. A obesidade é  uma doença crônica que tende a piorar com o passar dos anos, caso o paciente não seja submetido a um tratamento adequado e contínuo. No Brasil (2013), quase 60% da população tem excesso de peso - na faixa de sobrepeso e obesidade.

Além de hábitos alimentares errados, as pessoas não praticam exercícios físicos. A correria da vida moderna, onde cada vez mais as pessoas se trancam em casas e escritórios, sozinhas, na frente da televisão ou computadores, favorece o acúmulo de gorduras, pois os hábitos alimentares continuam os mesmos de quando o corpo jovem não era sedentário e, por si só, gastava mais calorias para a sua manutenção. Entender os mecanismos da obesidade pode salvar a vida de inúmeras pessoas que todos os anos morrem vítimas das doenças causadas devido ao peso excessivo e ao acúmulo de gorduras, açúcares e outros nutrientes que, em demasia, prejudicam o funcionamento do organismo.

Hoje, com o aumento de peso da população, a medicina preventiva detém papel fundamental para evitar as doenças relacionadas ao excesso de peso. Pessoas que têm propensão à obesidade devem adotar hábitos saudáveis como uma dieta equilibrada com menor consumo de alimentos gordurosos, exercícios físicos regulares e procurar um especialista. Perder de 5 a 10% do peso melhora os fatores de risco para doença cardiovascular, diminui a pressão arterial, as taxas de glicose e o colesterol, além de trazer outros benefícios para a saúde. Faça a sua parte. Bom Dia!




fonte: Da Redação



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