PAI: Herói da vida real
Data:13/08/2016 - Hora:08h56
Reprodução Web
Mais um domingo chegando...mas este não é um simples domingo! O país inteiro comemora o Dia dos Pais. Uma data para ser vista muito além das motivações comerciais. Não é um dia para dar presentes, mas para se fazer presente. O Dia dos Pais é, antes de tudo, um dia para amar. É uma parada na correria cotidiana para homenagear o símbolo de força e delicadeza de nossa infância.
Relembrando a história: conta-se que tudo começou nos Estados Unidos. Sonora Louise Smart Dodd, filha do veterano da guerra civil John Bruce Dodd, ao ouvir um sermão dedicado às mães, teve a ideia de celebrar o Dia dos Pais. Queria mostrar a seu pai que tinha orgulho de sua superação, pois ele havia perdido a esposa em 1898, que faleceu ao dar à luz ao sexto filho. John os criou sozinho, sendo sempre carinhoso e responsável. Já adulta, Sonora sentia-se orgulhosa de seu pai ao vê-lo superar todas as dificuldades sem a ajuda de ninguém; foi destemido e amável. Então, em 1910, Sonora enviou uma petição à Associação Ministerial de Spokane, cidade localizada em Washigton, Estados Unidos. Também pediu auxílio para uma Entidade de Jovens Cristãos da cidade. O Primeiro Dia dos Pais norte-americano então foi comemorado em 19 de junho daquele ano, aniversário de Dodd. A rosa foi escolhida como símbolo do evento, sendo: vermelhas dedicadas aos pais vivos, e brancas aos falecidos.
Já no Brasil, a ideia de comemorar esta data partiu do publicitário Sylvio Bhering e foi festejada pela primeira vez no dia 14 de Agosto de 1953, data que coincidiu com “Dia de São Joaquim”, patriarca da família. Desde então, oficializou-se homenagear os pais no segundo domingo de agosto.
Deixando a história de lado, vivenciamos um mundo atribulado, onde o tempo voa e com ele a vida passa rapidamente e muitos valores são simplesmente esquecidos. E vemos que ainda existem muitas crianças que desconhecem a figura paterna ou que sofrem maus tratos por parte daqueles que deveriam personificar o amor, o carinho e a dedicação. Por outro lado, há quem seja pai sem nunca ter sido. Houve um tempo em que o pai era sinônimo de autoridade distante. Hoje, é de cumplicidade. Antigamente, o pai era aquele que morava na mesma casa que a mãe e, casados, educavam seus filhos. Hoje, outra realidade, há pais, solteiros, adotivos, casados, divorciados, velhos, jovens, mas o que importa é que o Pai seja aquele que mesmo sem tempo, na correria do dia a dia, encontre momentos para ser parte da vida dos filhos. E também que os filhos entendam que pai não vive apenas para dar, ele também deseja receber sorrisos, abraços, amor e compreensão. Porque é no ato de dar e receber, de cuidar e ser cuidado, de respeitar e ser respeitado que se constrói a relação pai e filho.
Afinal Pai perfeito não é um super-herói de animações e nem alguém sem o mínimo de defeito. O melhor pai é aquele que, diante de suas imperfeições e das do filho, cai, levanta, ensina, aprende e caminha sempre ao lado, de mãos dadas.
Ser pai significa amar sem limites; perdoar inúmeras vezes e, talvez, repreender mais vezes ainda.
Deus, o nosso Pai Celestial, é o maior exemplo de amor e de ação, pois nos ama tanto que enviou seu Filho Jesus para nos perdoar quando falhamos em nosso papel de pais.
Termino, com uma homenagem especial a este dia, que deve ser celebrado todos os dias: Dia dos Pais. E a homenagem é para todos os Pais, com um desejo de que sejam sempre pais, com P maiúsculo. Bom Dia e Feliz Dia dos Pais!
fonte: Da Redação
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