Pensar para votar
Data:22/07/2016 - Hora:10h25
O tempo vai passando, mas alguns eleitores “inocentes” ou mal avisados continuam caindo no conto do vigário dos políticos profissionais e até, em alguns casos, pactuando com eles acordos inescrupulosos ao ponto de venderem a alma das cidades por conta de favores pessoais.
A corrupção moral em uma eleição pode pôr em xeque o trabalho sério de gestores comprometidos com o futuro dos cidadãos, pois, quando os lobos famintos por recursos públicos saem às ruas, durante as campanhas, para angariar votos, surge a figura vil dos captadores da cidadania alheia.
Neste momento, forma-se uma pirâmide do mercado negro, onde o dinheiro público desviado é derramado de todas as formas para comprar o pensamento, o caráter, a opinião e o futuro das pessoas.
Essa ciranda da corrupção tende a gerar prejuízos para todos os lados. Para cidade, que será dilapidada como se fosse ocupada por inimigos durante uma batalha. Para o poder público, que terá que lidar com essas figurinhas carimbadas já conhecidas na politicagem e, bem como para o próprio cidadão, que vai ter que tolerar e engolir mais quatro anos de desmandos e mentiras.
Com o intuito de evitar que o pacto social seja eivado de ilegalidade, pessoalidade e imoralidade pública, é importante que os eleitores, ao menos, pudessem pesquisar um pouco do passado dos candidatos.
Eleger bandidos truculentos, autoritários e com o passado já marcado por corrupção é algo que não será favorável para o desenvolvimento político das cidades; parece até uma idiotice falar algo tão óbvio, porém, infelizmente isso acontece.
Pois, sabe se lá como, mas tem candidato que já fez de tudo na vida política, até ceifar vidas de inocentes, contudo, ainda continua sendo tratado pela Justiça como ficha limpa e o que é pior: elegível para disputar uma eleição.
Separar o joio do trigo durante as eleições e depositar nas urnas a opção certa, que vai alterar o destino das comunidades, é imprescindível para celebramos o sucesso da democracia.
Vender o voto para facções criminosas da política é o mesmo que sacrificar, por antecipação, a qualidade de vida de seus entes queridos, dos vizinhos e até mesmo dos seus descendentes. Ou seja, o indivíduo estará contribuindo de todas as maneiras para o caos social.
A prostituição eleitoral – do toma lá, dá cá e do clientelismo – transforma a cidade em um verdadeiro prostíbulo, pois, quem estará no comando é um indivíduo sem legitimidade que tem em mente um plano sórdido para recuperar o dinheiro “perdido” durante a campanha.
Portanto, faça a escolha certa, deixe os bons exemplos dignificantes que a História do Mundo nos trouxe – dos espíritos democráticos e republicanos – inspirar-lhe no dia das eleições.
E, desta forma, com consciência e paz de espírito, voltar naquele que terá um cheque em branco e assinado por você para gerir, representar, direcionar e reivindicar o futuro que todos nós sonhamos:
Que é uma vida mais digna e justa para as famílias brasileiras.
Marcelo Ferraz é jornalista
fonte: Marcelo Ferraz é jornalista
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